Quase com os efeitos da última viagem a dissipar-se no tempo, quero deixar uns apontamentos acerca da cidade e dos bares gays que ali visitamos.
O primeiro apontamento vai para a multicidade de raças com que nos cruzamos, fazendo de Barcelona uma metrópole do mundo. A diversidade é óptima, quando todos conseguem viver em sociedade, e ali, de facto, aparentemente isso acontece.
O segundo apontamento vai para o ordenamento da cidade, com bairros geometricamente bem alinhados, com um trânsito organizado (pelo menos não me dei conta de engarrafamentos) e muitas vias para peões, com largos passeios e (quase) sempre com vias para bicicletas. É portanto uma cidade onde se pode passear sem atropelos e sentir (melhor) a cidade.
Em terceiro, e como não poderia deixar de ser, um apontamento para os muitos casais homossexuais que se cruzaram connosco, de mãos dados ou abraçados, ou mesmo até a trocar mimos, na rua, como qualquer outro casal. É bom ver isso, enche-nos de esperança...
Um quarto apontamento para o que mais gostamos de ver nesta viagem, visto que já tinhamos estado em Barcelona. Adorámos a casa Batlló, desenhada por Antoni Gaudi, e pode ser apresentada como mais uma extravagância da arquitectura. É impressionante não se conseguir facilmente encontrar uma parede direita. As curvas, as ondas, as côres, os terraços fantásticos fazem desta obra (e as outras também) uma referência da arquitectura e um ponto obrigatório a visitar. Claro que a sagrada família (já um pouco mais avançada do que a última vez que a vimos), o parque guell (outra obra de Antoni Gaudi), o bairro gótico, o montjuic e claro, as conhecidas Ramblas, onde se devem afastar SEMPRE de uns senhores a fazerem o truque das três caixinhas!
Um quinto apontamento para o alojamento... À semelhança de Paris, optamos por um apartamento para partilhar com o mesmo casal amigo que nos acompanhou a Paris. Já em Paris tinhamos feito esta opção, mais económica e mais confortável. O apartamento em que ficamos foi ESTE, e ficou a rondar os 40 euros por casal por noite. A localização era óptima, ao lado da rambla del raval, "encostada" à La Rambla. Embora o prédio estivesse situado numa zona de (quase) indianos. Aconselho, é uma boa opção e as fotos não enganam.
Por último queria falar dos bares gays que visitamos desta vez, foram eles: Bar PUNTO, bar G Café e Atame Bar. Quanto ao primeiro fiquei espantado, porque nunca tinha entrado num bar gay daquele tamanho e com aquele ambiente, mas propriamente com a claridade do bar. Normalmente os bares têm um ambiente mais escuro, mas este não, era bastante iluminado. E tinha outro promenor também (do meu ponto de vista) particular, não havia gente bonita...! A decoração também era demasiado básica, a razar o desleixado, talvez pelos 18 anos que a casa está a comemorar...
Quanto ao segundo bar, o G Café, entramos e saímos pois o bar é de tamanho reduzido, localizado mesmo ao lado do Punto, onde, pelas diminutas dimensões, cabia muito pouca gente, mas mesmo assim com um ambiente mais interessante que o primeiro. Onde nos aguentamos um pouco mais de tempo foi no Atame Bar, próximo de os dois anteriores, e que o lindo tinha lido ser o expoente máximo da noite gay. Deve ter sido enganado, porque embora vazio mas com um ambiente mais moderno, não tinha nada de mais...
Conclusão: Ficamos desiludidos, talvez por culpa nossa que nos descuidamos um pouco na pesquisa dos melhores locais, e talvez tenhamos tido azar com os dias em que fomos visitar os bares ou então tenham ficado os melhores locais para visitar.
E pronto, estão feitos os apontamentos que queria partilhar aqui.
:))