Ok, muitos ao lerem o título do post pensarão de imediato nos nomes feios que nos habituamos (ou não!) a ouvir desde crianças... Mas não é esse tipo de consideração baixo nível que trago a este post... Encontrei por mero acaso, na blogosfera, um heterossexual que fala sobre os gays. O post está muito bem escrito e retrata (na minha perspectiva) muito bem aquilo que eu acredito ser como a maioria dos heterossexuais homens pensa.
Diz no post "Tive uma educação católica e balizada com valores, (...) foi-me sempre dito que era errado e "contra-natura" um relacionamento entre duas pessoas do mesmo sexo. É normal que tal pensamento tenha perpetuado durante vários anos". Penso que reflecte a realidade da maioria dos homens... Continua, "Com o avançar da idade e consequentemente com uma constante necessidade de afirmação masculina (assim como estar inserido num grupo em que eram partilhadas as mesmas ideias relativamente aos gays), assumi um ideal vincado e assumidamente homofóbico." São muitos assim, suponho! Continuando, "De há alguns anos para cá o pensamento mudou um pouco (...) consigo aceitar que cada um escolha a sua sexualidade conquanto não interfira com a minha". Estamos de acordo! Mas agora a coisa descamba "E embora ambas as figuras["gay" e "bicha"] me façam ficar indisposto (não há volta a dar), sou capaz de "dar um bacalhau" a um gay. E até falar com ele durante 2 minutos. Com uma bicha não. Nem conheço nenhuma." Esta dava pano para mangas... Como é que a minha sexualidade pode pôr alguém indisposto ao ponto de não me conseguir "dar um bacalhau" ou conversar dois minutos? Vindo de uma pessoa que me parece formada (mas mesmo não o sendo!) intriga-me como é que alguém pode ter esta percepção de outro ser humano ao ponto de não lhe poder tocar?! Já quase a terminar diz "o facto de aceitar que exista pessoas que gostem de outras pessoas do mesmo sexo não faz com que aceite que pessoas do mesmo sexo adoptem crianças. (...) no topo da instituição Família está o pai e está a mãe. Não estão dois pais ou duas mães". Por curiosidade fui ler o conceito de Família descrito pelo mesmo autor num outro post que diz "Tenho um ideal de Família muito concreto. Penso sempre em almoçaradas e jantares com muita gente e barulho. Por altura da Páscoa e por altura do Natal". É um ideal muito redutor, na minha opinião, mas para esse tipo de coisas não me venham dizer que faz diferença quem é pai, quem é mãe, quantos pais, quantas mães.... é Família, ponto final! O autor tem uma vasta família, onde as gerações mais antigas de dividiram entre o ensino, a medicina, e a engenharia... Este foi outro factor que me deixa intrigado, pois penso sempre nestas famílias que tiveram a sorte de se poderem cultivar, tenho ensinado às novas gerações esta coisa horrível da homofobia. Sim, porque homossexuais sempre houve e sempre haverá, não é coisa de tempos modernos. Também não pude de deixar de pensar que se um dos 14 primos direitos tem o azar de seguir o blog do autor e de ser homossexual, o quão triste se sentirá e o quão inibido se sentirá de revelar a sua orientação sexual... Prezo muito, muito mesmo, a liberdade de cada indivíduo e a sua unicidade. Somos todos diferentes, mas na verdade (real e concreta) somos todos a mesma coisa. E se a nossa liberdade não interfere com a liberdade dos outros e a respeita, porquê olhar para alguém que gosta de alguém do mesmo sexo como um ser menor, incapaz de educar uma criança, constituir família, trabalhar, realizar sonhos? Porquê? Enfim, adiante... Por último diz a propósito do casamento entre pessoas do mesmo sexo: "Confesso que me diverte imaginar quem será o "marido" ou quem será a "mulher". Ou se é algo que se troque ao longo das semanas. Uma semana é um e outra semana é outro. Quem faz as tarefas tipicamente masculinas e quem faz as tarefas tipicamente femininas?". Esta para mim, que vivo com o lindo há oito anos (o autor do post ao que parece ainda não vive com uma companheira) faz-me rir! É mesmo de rir! É absurdo como se pode imaginar que nós cá em casa tomamos o papel de mulher ou de homem... Mas isso vai de encontro à visão machista que o autor suponho ter perante as mulheres, pois só isso pode explicar esta divisão tão acentuada entre homem e mulher, e as tarefas tipicamente femininas... Aconselho a quem se juntar com este senhor, que veja bem onde se vai meter! :))
Não é cá... Mas achei curioso ter-se criado no Brasil a primeira escola Gay. Será boa ideia? Não sei... Deixo a notícia e que cada um retire as suas próprias conclusões:
A partir de janeiro de 2010, a primeira escola brasileira voltada ao público homossexual estará funcionando. Trata-se da Escola Jovem LGTB (Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais), com sede em Campinas, São Paulo, a 93 km da capital paulista, fruto do convênio firmado entre a ONG E-Jovem, o Ministério da Cultura e o Governo do Estado de São Paulo. O projeto da Escola Jovem LGTB foi um dos 300 vencedores do edital “Pontos de Cultura”.
Serão oferecidos cursos técnicos gratuitos com duração de 3 anos. Cursos para formação de drag queens, criação de revistas, cinema, TV, teatro, música e dança.
Os alunos homossexuais entre 12 e 18 anos também terão aulas de Expressão Artística, Expressão Cênica e Expressão Literária. E, todo o material que for produzido pelos alunos durante o curso, será divulgado no Estado de São Paulo, sejam DVDs, CDs, livros, peças teatrais, revistas e shows de drag queens.
A direção da Escola Jovem LGTB não exclui os alunos heterossexuais, como também não exclui alunos acima da faixa dos 18 anos. A prioridade será para os jovens entre 12 e 18 anos, mas havendo vagas, serão disponibilizadas, independentes da opção sexual e idade.
Inicialmente a Escola Jovem LGTB vai trabalhar a formação de três turmas de no mínimo 20 alunos, cada turma, iniciando o ano letivo no mês de março de 2010. Mas as inscrições iniciam-se em janeiro, logo. Fique atento se você tem interesse. Para estudantes de fora de Campinas, haverá uma seleção para bolsistas, com custeio de alimentação e passagens. Procure saber mais informações pelo e-mail da escola: escola@e-jovem.com.
O convênio da Escola Jovem LGTB com o Governo de São Paulo e o Ministério da Cultura vai durar o tempo de três anos, o mesmo tempo da duração dos cursos técnicos oferecidos. O contrato já foi assinado desde 16 de dezembro.
O Ministério da Cultura e o Governo de São Paulo lançaram o edital com o objetivo de apoiar iniciativas de fomento, difusão, produção e formação cultural. Concorreram mais de 1.100 projetos de 249 cidades de São Paulo. 300 venceram e receberão 180 mil em três anos. Um dos projetos vencedores foi o projeto da escola do Grupo E-jovem de Adolescentes Gays, Lésbicas e Aliados, que desde 2001 desenvolve cursos livres e atividades voltadas à juventude gay de Campinas.
A Escola Jovem LGTB, segundo o seu diretor Deco Ribeiro (foto), dará o apoio necessário para o fortalecimento da auto-estima e auto-aceitação através de cursos voltados às artes. Existe a intenção de combater a homofobia e abrir discussão sobre a educação voltada ao adolescente homossexual, que nas escolas tradicionais sofrem preconceito.
“Queremos dar ferramentas para o jovem gay poder se expressar para a sociedade. Vai ser um espaço aberto para o jovem expressar sua sexualidade”, declara Deco Ribeiro, 37 anos, diretor da escola, jornalista e educador.
Toda a notícia em : blogdovaldikim.com.br/
Desculpem lá, mas há notícias que por vezes me remetem para outros séculos passados e que por esse motivo me deixam revoltado. Hoje será discutido pela Ordem dos Médicos um parecer (ver AQUI) onde se defende que há casos onde a homossexualidade é mutável, ou seja, por acção clínica o doente (sim, a homossexualidade neste caso seria tratada como doença) pode deixar de ser homossexual. Que hajam pessoas, médicos incluídos, que ainda pensem que isto é possível, eu até aceito, mas ver uma Ordem dos Médicos a discutir (ainda) este assunto é para mim algo que me deixa estupefacto e até mesmo preocupado. Esta discussão só faz sentido para quem não é homossexual, porque quem como eu nasceu a gostar de ver os homens e a excitar-se a pensar em homens (assim como um heterossexual pensa em mulheres e se excita a pensar em mulheres) não consegue acreditar que haja um tratamento que me faça gostar de mulheres. A questão poder-se-ia por - nesta forma de pensar - ao contrário, ou seja, por acção clínica tornar um heterossexual em homossexual. Pergunto aos heteros: Acham isto possível? E pronto, quase a chegarmos a 2010 ainda andamos a discutir o sexo dos anjos e ainda a própria Ordem dos Médicos anda a discutir pareceres desta natureza. Fica a notícia retirada do DN:
Médicos defendem que a homossexualidade não se altera por acção clínica. Parecer da Ordem dos Médicos, que é discutido hoje, fala, porém, em casos mutáveis.
Os psiquiatras consideram que a homossexualidade não é mutável por acção médica e recusam tratar quem lhes peça este tipo de ajuda. Uma posição diferente aquela defendida pelo parecer do Colégio de Especialidade de Psiquiatria, que hoje deverá ser aprovado (ver texto ao lado), e onde se refere que em alguns casos a orientação sexual pode ser mutável e, que os médicos não devem ignorar os pedidos de ajuda dos homossexuais.
"Se tenho à minha frente um homossexual exclusivo que não aceita esse facto e me pede para ser heterossexual digo que não há tratamento", defende Júlio Machado Vaz. Também o presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria, António Palha, não têm dúvidas que "a homossexualidade não se trata". Uma opinião reforçada por Caldas de Almeida, coordenador nacional para a Saúde Mental: "As pessoas homossexuais não deixam de o ser por causa de um tratamento com o psiquiatra".
Apesar de recusar a validade dos tratamentos, Pedro Varandas admite que ainda"há determinadas terapias de orientação comportamental que já provaram ser eficazes em algumas pessoas que sofrem com a sua homossexualidade". Isto no caso dos indivíduos insistirem num tratamento.
Filipe Nunes Vicente também não acredita em terapias de reconversão, mas sabe "que há médicos que defendem o tratamento da homossexualidade". Contudo, este psicólogo confessa que não recusa tratar "uma pessoa homossexual que se apaixone por alguém do sexo oposto" e que lhe solicite ajuda.
Ideia reforçada por Daniel Sampaio. O psicólogo considera que "a orientação sexual não é imutável", mas realça que "o médico não deve tentar mudar, deve dis-cutir, deve ajudar essa pessoa".
Já a psiquiatra Graça Cardoso é peremptória: "Não se pode fazer nada. A homossexualidade não é uma escolha. Tratar um homossexual para que o deixe de ser é o mesmo que tratar alguém por ser alto ou baixo." Para esta médica é essencial ajudar a pessoa "a viver com essa situação", para tentar evitar depressão que, em casos extremos, pode levar ao suicídio.
Existem no entanto problemas de mudança de orientação que chegam aos psiquiatras por causa das dúvidas e ansiedade que criam. "Há casos de pessoas com a sua vida formalizada, casadas e com filhos e que não conseguem conter mais essa situação. São pessoas que percebem o que se passa mas não têm armas para sobreviver às tensões sociais", explica o psiquiatra Marcelo Feio.
As dificuldades em aceitar uma mudança na orientação sexual, acontecem "tanto em homens como em mulheres", adianta o médico do Hospital Santa Maria, em Lisboa.
Da mesma forma que há pessoas que "sempre se afirmaram como homossexuais e numa fase mais tardia da sua vida fazem uma viragem para a heterossexualidade", acrescenta Marcelo Feio.
Esta semana a revista VISÃO traz na sua edição uma reportagem sobre a Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual, a AMPLOS que já referi aqui no blog. A partilha de experiências entre pais é muitas vezes a melhor forma de compreender, respeitar, aceitar a homossexualidade do filho. Obviamente que a maioria dos pais não está preparado para ter um filho gay, mas cada vez mais o assunto deixa de ser tabu, e mesmo estando nós (aidna) longe da não discriminação, do não preconceito, a verdade é que com o tema cada vez mais abordado na imprensa, o assunto vai perdendo a sua carga dramática e negativa...
Deixo-vos o relato na primeira pessoa, de uma mãe, a Margarida (Presidente da AMPLOS), que tem uma filha lésbica.
Adicionalmente, a mesma revista, dá a conhecer esta semana, as principais recomendações para os pais que descobrem que têm um filho homossexual. O terapeuta familiar Pedro Frazão, 33 anos, é o autor de um estudo sobre este tema, e partilho as conclusões a que ele chegou:
Manual: quando o seu filho lhe diz que é gay
O QUE NÃO DEVE FAZER:
*Transmitir ao adolescente/jovem adulto de que se trata apenas de uma fase e que com o tempo vai voltar a ser heterossexual, desvalorizando todo o trabalho de preparação que o jovem fez para partilhar com os pais o que sentia
*Criar um pacto de silêncio sobre as questões relacionadas com os afectos e sexualidade dos jovens
*Criar um clima de confrontação e hostilidade que faça o adolescente/jovem adulto sentir-se ainda mais isolado do que já se sentia antes do coming out ("sair do armário")
*Fazer ameaças de que ou o adolescente muda a sua orientação sexual ou é afastado da família ou expulso de casa
*Proibir o adolescente ou jovem adulto de se encontrar com os seus amigos ou namorados(as) que muitas vezes são apontados pelos pais mais intolerantes como responsáveis pela situação
*Fazer formulações culpabilizantes de que os filhos são gays ou lésbicas porque os pais falharam ou porque a orientação sexual dos filhos resulta de experiências infantis (ex: a mãe estava demasiado próxima e o pai era distante)
*Fazer comentários homofóbicos e que ridicularizam pessoas gays ou lésbicas
*Procurar psiquiatras e psicólogos com o objectivo de mudar a orientação sexual dos filhos
O QUE DEVE FAZER:
*Criar um contexto seguro para que o adolescente ou o jovem adulto fale abertamente sobre os seus sentimentos
*Assumir que, à semelhança do que foi vivido pelos filhos, os pais também necessitam de tempo para se adaptar à nova realidade
*Procurar informação especializada sobre questões relacionadas com a orientação sexual
*Se necessário, procurar um profissional de saúde mental especializado em questões de sexualidade
*Conhecer gays e lésbicas que lhe possam assegurar que uma orientação sexual minoritária não é um problema e que lhe mostrem que essas pessoas podem ter vidas completas como homens e mulheres a todos os níveis
*Procurar outros pais que têm filhos gays e lésbicas e que viveram situações semelhantes
Continuo com muito pouco tempo para postar, mas aproveito esta fase para divulgar algumas histórias do livro Partilha-te. Em continuação do último post, onde o Ricardo descrevia como contou aos seus amigos, trago a 2ª parte da "novela" onde descreve como foi contar aos pais.
Os meus pais
Acho que o maior receio de quem é homossexual, é o contar aos
pais. Este não é um passo obrigatório mas parte de cada um de nós
saber se considera importante partilhar esta parte tão importante da
nossa vida com eles ou não.
Apesar de este ser um passo muito complicado no meu caso
tornou-se bastante mais fácil pois aproximadamente um mês antes
tinha contado aos meus irmãos que aceitaram muito bem e que se
prontificaram a ajudar-me em tudo o que fosse preciso quando
decidisse contar aos meus pais. Quando decidi contar, perguntei aos
meus irmãos se estariam lá comigo quando isso acontecesse e ainda
bem que o fiz porque a ajuda deles foi essencial.
Decidi então marcar um jantar em casa dos meus pais em que lhes
disse que tinha algo para lhes contar mas que não ia revelar mais nada
até ao dia do "fatídico" jantar. A minha mãe começou então a ligar para
as minhas irmãs para ver se descobria do que se tratava mas elas
conseguiram manter o segredo. Uma das vezes que falou com a minha
irmã disse-lhe que já sabia do que se tratava e que se todos os
problemas fossem assim estava ela bem. Isto foi a forma da minha mãe
me dizer (indirectamente através da minha irmã) que já estava
preparada.
Chegou então o dia do jantar em que iria finalmente contar algo
que escondi durante 17 anos da minha vida. Jantámos, falámos de tudo
e de nada, rimos e tudo corria bem. Esperei pelo fim do jantar e senteime
então à frente dos meus pais e dos meus irmãos e tentei não rodear
muito o assunto e ser directo Quando acabei de revelar a minha
orientação sexual aos meus pais a sala ficou em silêncio durante uns
segundos, que para mim pareceram uma eternidade.
A minha mãe disse-me então que já desconfiava e que por ela
estava tudo bem e desde que eu fosse feliz ela estava bem. O meu pai
não disse quase nada mas aceitou bem. Estranhamente nos dias que se
seguiram eles continuaram a tratar-me como sempre tinham feito mas
eu não conseguia estar com eles. Este processo apanhou-me de
surpresa pois pensei que seriam eles a precisar de tempo para se
adaptar mas na realidade fui eu que precisei de tempo para me poder
sentir à vontade com eles novamente.
Já passaram cerca de dois meses desde que contei e posso dizer
que não houve qualquer alteração na maneira como a minha família me
trata. O amor por um filho ou irmão não desaparece só por causa da
nossa orientação sexual. Infelizmente demorei algum tempo a perceber
isso mas como se costuma dizer: "mais vale tarde que nunca"
Ricardo M. Santos
27 Anos
Todos os posts sobre o "Partilha-te" podem ser lidos AQUI
Para a eterna pergunta de se já nascemos gays, existem ainda muitas respostas, que apontam para as mais diversas direcções.
Eu acredito que nascemos gays, assim como os heterossexuais nascem também eles já nascem heteros...
Há alguns dias mostrava os meus trabalhos escolares da primária a uns amigos que nos visitaram, e à semelhança do que já tinha acontecido antes com outras pessoas, fartaram-se de rir com os enfeites que estão patentes na maioria das folhas... O espanto é geral e o que toda a gente pensa de imediato é "Isto é coisa de gay mesmo!". Hehehehe! Também acho! Não sei se de gay, mas para um rapaz denota algo diferente relativamente aos outros rapazes... Fiquei aliás com a vontade de comparar este meu dossier com outros colegas da primária (rapazes) para ver as diferenças...!
Partilho portanto hoje dois trabalhos feitos na 4ªclasse, devia portanto ter perto dos 10 anos e tirem as vossas próprias conclusões! :))
Tenho a certeza, e se calhar estou enganado, que um psicólogo ao ver isto a ser feito por um rapazolas, teria aqui matéria suficiente para achar que o rapazolas poderia eventualmente ser gay... Será mesmo assim?
:))