A conhecida revista Trip no Brasil, decidiu inverter as coisas e fazer da sua capa um beijo entre dois surfuistas com o propósito de combater a as vítimas de discriminação da comunidade LGBT. Dizem eles "Essa reportagem poderia ser boba, uma vez que há gays entre qualquer classe ou recorte social/profissional/esportivo. Mas sendo a Trip uma revista que tem o surf em seu DNA achamos que valia o destaque (..)".
Concordo com a iniciativa! Façam mais e com modelos jeitosos! :))
Pode visitar o site da revista em http://revistatrip.uol.com.br/
Talvez devido (ainda) à questão dos casamentos gay, eis que a revista com'OUT, a revista portuguesa assumidamente virada para o público LGBT, que surgiu em 2008 e que viria a terminar em 2009, volta novamente às bancas. Se bem se recordam, na altura, a revista era - para além de um pouco cara - "discriminada" pelas bancas e até pelos distribuidores. Começou com 12 mil exemplares e rapidamente passou para metade tendo-se vendido 2000 exemplares por mês. Aos 150 assinantes (eu era um deles) foi restituído o dinheiro da assinatura pelos exemplares que acabaram por não saír. 2010 trouxe-nos os casamentos, e traz-nos de volta a com'OUT que segundo a directora Elisabeth Barnard, vem com energia renovada, com uma equipa mais reduzida, e a periocidade passa a trimestral ao invés de mensal como anteriormente. Ah, e o preço também vai passar para 3 euros! Esperemos então para ver que surpresas mais nos reserva 2010, por agora, a coisa não está a correr mal! :)
Pois... Infelizmente já lá vai algum tempo desde a última com'OUT publicada... Caramba,como tudo passa tão rápido! A sondagem que concluí hoje, pretendia saber qual a opinião dos leitores sobre as razões que poderão ter estado na origem deste fim precipitado.
Confesso que fiquei surpreso com a resposta mais votada (29%): "Vergonha de comprar". Em pleno século XXI, às portas de 2010, a vergonha de comprar uma revista que nem sequer teve uma capa que possamos considerar ousada, ou atrevida, poderá ter sido uma das principais razões para o fracasso do projecto! A segunda opção mais votada (21%), e que para mim fará mais sentido foi "Preconceito nas bancas"(21%). A produção da revista queixava-se disso mesmo e apontava este como um dos principais factores de insucesso da revista... Do ponto de vista de potenciais compradores, li em bastantes sítios que o preço era elevado, e se calhar era, mas compreende-se o porquê... "Dificuldade em encontrar"(18%) e "público alvo restrito"(12%) foram as respostas seguintes mais votadas, e com valores residuais ficaram (e muito bem, na minha opinião) a "Falta de Qualidade" e "Pouco interessante".
E pronto, aguardemos por mais iniciativas por parte de pessoas corajosas, e que pretendam fomentar a igualdade e a normalidade da comunidade LGBT.
Consulta os resultados desta sondagem AQUI
Agora vota na nova sondagem, sobre Saunas Gays...
Para ver todas as sondagens do blog clica AQUI
... A "nossa" revista com'OUT acabou! Pelo menos por agora! A notícia chegou-me hoje por email que transcrevo de seguida:
"Caro assinante,
A Joeli Publishing tomou a difícil decisão de suspender a revista Com’Out.
Analisados os oito números da revista e apesar da qualidade reconhecida e apreciada pelo mercado, o quantitativo de leitores e anunciantes revelam-se insuficientes para a viabilidade do projecto.
Os contactos com algumas das editoras europeias com revistas similares revelou que o contexto do mercado nacional não é um caso impar.
O enfoque e o esforço da Joeli Publishing estão no lançamento de mais títulos em 2009, mas a Com’Out reaparecerá assim que o mercado estiver mais saudável.
Assim, venho pedir que indique o seu NIB para que possamos proceder à devolução do valor correspondente às revistas não recepcionadas.
Enviamos o nosso sincero e profundo agradecimento por terem acreditado neste projecto da Com’Out."
Caramba, admito que fiquei triste...
Era um veículo importante, digno e de qualidade para a demonstração da "normalidade" da comunidade LGBT. Como dissera no último post dedicado à revista, tinha este último mês estranhado o facto de a tiragem ter sofrido uma quebra acentuada (de 10 000 para 6000 exemplares). Infelizmente as minhas piores expectativas tornaram-se realidade ainda mais cedo do que eu esperava!
A comunidade em geral, obviamente com especial enfoque na comunidade LGBT, perde assim mais uma batalha na luta contra a discriminação e a favor da igualdade de todos!
Esperemos que num futuro próximo a com'OUT volte a dar um ar da sua graça!
Enfim...
Ficam os meus agradecimentos pessoais para todos os profissionais envolvidos neste projecto corajoso, em que alcaçaram o respeito de todos e conseguiram tratar e mostrar um respeito pela comunidade LGBT que este país precisava.
Até já!
Mais um mês,mais uma com'Out... A registar a diminuição significativa na tiragem... Começo a ficar nervoso..!
Editorial:
À espera do século XXI
You want real political power? Let’s tell the truth for a change”. Esta é uma das muitas frases marcantes da admirável obra de Gus Van Sant, Milk. Com um Sean Penn arrebatador no papel do primeiro homossexual assumido eleito para um cargo público nos EUA, o filme é muito mais que um libelo gay. É uma denúncia ao sistema que faz com que uma maioria toldada por uma arrepiante moral consiga dominar através do medo e da opressão. E as vítimas aqui não se resumem aos homossexuais, mas a todas as minorias. Os direitos humanos ficam para trás, e a própria Igreja Católica lidera a pandilha. Conclui-se que o diabo afinal pode não vestir Prada, mas calça Prada...
A palavra que define o filme é Esperança. A história aconteceu há 30 anos – devem-se a Milk as primeiras grandes conquistas nos direitos gay -, mas é desconcertante como o discurso se aproxima do de Barack Obama. Os dois foram homens vulgares, que na sua caminhada se tornaram símbolos. Por assumirem a sua essência, por enfrentarem tudo e todos com coragem, pelo seu inegável carisma.
É por líderes destes que suspiram os portugueses. Porque aquilo que vemos é uma classe cinzenta, com os seus truques costumeiros. Dos seus sucessores nem vale a pena falar. São apenas fotocópias ainda mais deslustradas (veja-se a nova geração (?) no programa da RTP1 Corredor do Poder). O discurso de Harvey Milk continua a arrepiar pelo poder emocional e de inspiração. O discurso da nossa classe política também arrepia, mas pela mediocridade. Arregimentam as suas tropas pela cultura do medo, pela arrogância, pela prepotência.
O mundo está a mudar e nós precisamos de mudar com ele. Querem melhor simbolismo que as imagens de um George W. Bush derrotado a entrar no seu avião para ser devolvido ao seu rancho e um Dick Cheney em cadeira de rodas a sair pela porta pequena, por oposição à forma entusiástica como Obama foi recebido por milhões de pessoas?
Portugal precisa de um Harvey Milk. Portugal precisa de um Obama. Precisa, mais do que nunca, de líderes carismáticos. De pessoas que com a sua coragem ajudem a mudar a vida de outras. “Querem fazer política? Que tal dizerem a verdade para variar.”
A América entrou finalmente no século XXI. Nós ainda não.
TEMPOS DE CRISE
Chegou o ano mais temido das últimas décadas. Mesmo os principais agentes do palco político, que tantos malabarismos fazem para esconder a realidade, já avisaram: preparem--se, este vai ser um ano complicado. Já cada um de nós sentiu o impacto da recessão, mas não foi assim que nos habituámos sempre a viver? Todos os anos se ouve a palavra crise colada a qualquer contexto. Mas o papão desta vez vem com um lifting e preparado para durar…
A crise económica existe, de facto. Mas devia assustar tanto como a crise que existe nos valores. Numa sociedade em que mais facilmente se aceitam imagens de violência do que um acto de carinho entre duas pessoas do mesmo sexo, algo vai mal. O caso recente passado em Itália é sintomático. As cenas dos beijos entre os dois cowboys de Brokeback Mountain foram esquartejadas, quando o filme passou na televisão pública.
Em Portugal, por exemplo, numa altura em que o casamento homossexual era um dos temas incontornáveis, o Prós e Contras, espaço de debate semanal na RTP1, pura e simplesmente, ignorou o tema. Segundo a apresentadora havia temas mais urgentes para discutir
na sociedade portuguesa. Ora aqui está uma boa explicação para aquilo que se aproxima em ano de eleições… e de crise.
Para quê discutir temas ditos fracturantes, quando o País tem a obrigação de se unir para ultrapassar tempos difíceis? Matérias como esta vão continuar a ser inferiorizadas porque não se encontram nos altos desígnios da Nação. E assim, de crise em crise, os nossos políticos vão aproveitando e fugindo aos temas que os atemorizam. Ignorando que ao adiarem estas questões estão a contribuir para uma sociedade menos justa, igualitária e feliz. E em permanente crise.
O site da Com’Out já se encontra operacional. Agora já pode ver a capa de cada mês em primeira mão, ver alguns dos temas principais, deixar o seu comentário, pedir números atrasados, assinar a nossa publicação, deixar o seu classificado grátis, saber quais os pontos de venda… enfim, veja por si própri@ em www.com-out.pt
A partir do próximo número inauguramos uma nova secção, mais dirigida ao leitor. Pretendemos relatar casos de gente de coragem que dá a cara, relata as suas vivências e dá o exemplo não só à comunidade LGBT, bem como a toda sociedade. Se estiver interessad@ em participar basta enviar um email para redaccao@com-out.pt.
Esta mensagem foi-me enviada gentilmente, e está transcrita na íntegra
A revista com'OUT sobre a qual já aqui falei amplamente, continua a provar todos os meses que a qualidade da mesma é uma aposta ganha. Ao que parece, e segundo direcção da própria, a maior dificuldade com que se estão a deparar é no problema dos pontos de venda esconderem a revista. A distribuição acontece de facto, mas em muitos pontos de venda a revista é escondida, propositadamente, para assim devolverem as revistas e provarem o fracasso e falta de procura da revista. Quem diria, que em pleno séc.XXI ainda seja possível isto acontecer num país da Europa? Espero que a revista consiga ultrapassar esta barreira, e penso que para ajudar nessa "luta", a revista já tem online o site, onde o visitante pode pedir os números das revistas e tornar-se assinante. O site é: http://www.com-out.pt/, e vale a pena visitar!
Este mês, o tema de capa traz-nos uma entrevista à deputada do PS, Marta Rebelo, que sendo a favor do casamento entre homossexuais, votou contra na votação do projecto do Bloco de Esquerda. Ela explica este contrasenso, dizendo que existem três Martas: a jurídica, a política e a pessoal. A pessoal é a favor, sem dúvidas, a jurídica também, mas a política, perante os números de sondagens que lhe foram apresentados, não votou a favor porque a sociedade não está ainda consciencializada... Se dúvidas havia, Marta Rebelo mostra o que orienta os nossos políticos: Em vez de quererem mudar a sociedade segundo o que acham correcto, esperam que a sociedade mude para aí sim não haver polémica! "É a tradição" diz ela, e é por causa dessa tradição que estamos onde estamos!
Um pouquinho de coerência e coragem faz muita falta no nosso parlamento... Minto! Coragem têm, mas apenas para o que lhes interessa. Recordo-me dos aumentos de impostos, de promessas nunca realizadas, ou como esta última novidade de se deixarem de fazer votações no parlamento às Sexta-feiras, para os deputados poderem faltar à vontade e os média não os chatearem, como aconteceu a semana passada! Desde assinar e não estar presente, desde votar e não ter assinado no livro de presenças, tudo vale por aquelas bandas, o verdadeiro espelho do que vai mal neste país!!!
Acabo de encerrar mais uma sondagem do blog, desta feita sobre a (já) conhecida revista com'OUT (o nº4 já está nas bancas), sobre a qual já falei aqui várias vezes (ver AQUI). Achei, na altura em que criei a sondagem, que seria interessante ter um feedback sobre a revista. Pois bem, tal como eu próprio, a maioria (48%) acha que a revista dignifica a comunidade LGBT, sendo que destes, a maioria acha mesmo que dignifica e muito! Mas a opção mais votada é (espantem-se) a opção "Ainda não li" (32.2%), e digo "espantem-se!" porque pensei que a comunidade gay aderisse em larga escala à compra da revista... Pode efectivamente dever-se a que os votantes na sondagem não sejam (e não o serão certamente) todos gays o que torna este resultado mais aceitável. Já outros 14% não conseguiram encontrar a revista, pelo menos até à altura em que votaram, pois pelo que me tenho apercebido, a revista já está mais divulgada e disponível em muitos mais pontos de venda neste momento (o editorial deste mês fala precisamente sobre isto). Sete votos indicam que a revista não dignifica a comunidade LGBT.
Apenas como nota de rodapé, como curiosidade, dos 4 números já fora do armário o nº de exemplares foi:
- nº1 -> 12 000 Exemplares
- nº2 -> 12 000 Exemplares
- nº3 -> 10 000 Exemplares
- nº4 -> 10 000 Exemplares
Quanto a nós, a mim e ao lindo, somos fãs e assinantes e recomendamos a compra!
Está aberta a nova sondagem QUE DEVEM VOTAR, que pretende sondar o que pensam sobre a educação e a orientação sexual de cada indivíduo, existe alguma relação? Opina se faz favor!
:))
Todas as sondagens do blog AQUI
Ao ler a terceira edição da "nossa" revista com'OUT (já nas bancas), que continua séria e muito interessante, vi um comentário de um leitor da mesma que contava a sua experiência lá na vilazinha onde mora, no quiosque onde quem vende é amiga da família e onde os familiares vão também comprar as suas revistas e jornais. O comentário fez-me pensar nesse facto, ou seja, quem ainda está no armário, que faz para comprar, ler e passear com a revista! Eu leio a revista nos transportes públicos e parece-me que quem não é gay nem sequer reconhece a revista, mas é facilmente detectável o teor da revista com um olhar mais atento, vendo algumas fotos que acompanham os artigos. Dei hoje por mim a pensar, que se calhar muitos compram a revista às escondidas, lêem na casa de banho e guardam-na debaixo do colchão para não haver hipótese de alguém perceber que está a ler uma revista gay e tirar ilacções erradas (errdas não, certas digo eu!). Será mesmo assim? Ou será que este pequeno gesto da compra da revista, o facto de a ler em público, não poderá ser o princípio para uma saída do armário, ou para um assumir com naturalidade que está a ler uma revista gay? Ou será quem muitos não compram porque não querem correr qualquer risco? Seria interessante "ouvir" experiências desta nova "fase" do país e dos gays portugueses, que têm uma revista dedicada a si...
Acabo de iniciar uma nova sondagem acerca da jovem e (já) conhecida revista com'OUT, para saber o sentimento comum acerca da "nossa" revista. Isto para quem já teve oportunidade de a comprar, porque soube de um amigo meu que numa cidade do interior tentou comprar a revista e não a encontrou em nenhum quiosque. Pediu-me e acedi a enviar-lhe a revista por correio! Mas fiquei curioso, porque pensei que ela (a com'OUT) estava à venda por todo o lado, mas com esta "novidade" do meu amigo decidi averiguar. Subi então a 5 de Outubro em Lisboa, que tem uma série de quiosques e à excepção do quiosque onde comprei a primeira com'OUT, esta não estava disponível em mais nenhum ponto naquela avenida.Houve um proprietário que me disse que tinha apenas recebido dois exemplares e que já estava esgotada, e outros disseram que não conheciam sequer a revista. Posto isto averiguei a tiragem da revista, e foram então distribuídos 12 000 exemplares... Das duas uma, ou há muita gente a comprar, ou a distribuição é de facto restrita...
A ver vamos!!!
Agora toca a votar na sondagem! ;)
Já está por aí o número 2 da revista com'OUT que ainda há bem pouco tempo falei aqui. Madonna, ela mesmo, faz a capa deste mês. Para além das histórias sobre a diva pode ler-se ainda:
- Sparkling Party, a festa do ano
- Fim de semana colorido no Algarve
- Fomos ao Labyrinto
- As melhores leituras de Verão
- Jovens saem do armário
- As revelações de Richard Zimler
Editorial N. 2_ “It’s the economy, stupid”
Chueca, dez anos atrás. O bairro madrileno não passava de um pardieiro, interdito a quem prezava pela sua segurança. Situado no coração da capital espanhola, começou a ganhar vida à medida que a comunidade LGBT ia mudando com armas e bagagens. Abriram lojas, cafés, bares e a zona revitalizou-se em poucos anos. Hoje, é um dos locais mais estimulantes da cidade, onde praticamente todos os madrilenos – e não só – se sentem à vontade. E assim renasceu das cinzas um bairro inteiro.
A indústria relacionada com o segmento LGBT em Espanha movimenta muitos milhões por ano. Simplesmente porque o mercado começou a perceber que o dinheiro vindo da comunidade tinha o mesmo valor do que o da “outra” comunidade. Os pruridos e os preconceitos desapareceram. Um grupo economicamente forte é sinónimo de voz forte. E o que os anos de manifestações não fizeram, fez a economia. O poder político vergou-se. E agora não há partido que não tenha o chamado candidato G.
Tudo isto para chegar aonde? Mesmo aqui ao cantinho da Península Ibérica: nós.
É inacreditável o atraso de certas mentes lusas. Não é fácil ouvir das empresas que obtêm grande parte dos seus lucros à custa da população LGBT a frase: “Lamentamos, mas a nossa política é não nos associarmos a revistas destinadas a gays e lésbicas”. Para não ficarem “conotados”. Como se um produto ou serviço que interessa a toda a sociedade perdesse o seu valor simplesmente por ser publicado num órgão de informação LGBT. Moral da história: Gostamos muito do vosso dinheiro, mas de vocês nem por isso. Bonito, não acham?
Vai já sendo altura de estes espíritos abrirem bem a pestana e olharem para o vizinho, onde por exemplo nesta gay pride não houve marca que não quisesse associar-se à parada. Sob o risco de qualquer dia ouvirem a frase: “It’s the economy, stupid”.
Agradeço ao E.M. pela disponibilização da informação
O T., leitor e amigo do blog, enviou-me um email a alertar-me para o facto de existir no mercado uma nova revista dedicada à comunidade LGBT: COM'OUT. Fui de imediato procurar nas bancas e quando vi a revista, a primeira reacção foi "Já vi esta revista em algum lado..:". E de facto já a tinha visto e tinha ficado na altura com a dúvida de que as faces mostradas na capa eram de dois homens (tão perfeitas que eram!), e de facto eram mesmo. Lá comprei, e assim veio a minha segunda reacção: "Caramba, 4,5 euros?!?! Cara!!!". Mas comprei, claro! E li... Li de uma ponta à outra e adorei! Muita qualidade nos temas e textos apresentados e uma linguagem fácil de entender. Temas actuais, relatos na primeira pessoa, entrevistas, moda, viagens, experiências, na grande maioria relacionados com a comunidade conferem a esta uma dignidade e naturalidade que a sociedade precisa entender. Aqui em casa não resistimos e vamos fazer-nos assinantes, pesa embora o preço elevado da edição, mas... Será com toda a certeza o ponto de partida para muitos posts que irão surgir por aqui!
Fico grato pela iniciativa e é disto que precisamos: seriedade e naturalidade a falar para e da comunidade LGBT.
com'OUT??? Butes!