Termina hoje o primeiro Lisbon Bear Pride!
Não sou bear (longe disso), e muito menos o lindo... Mas por acaso, na sexta feira passada saímos até ao Construction em Lisboa, e acabamos por participar numa das noites de comemoração do Pride. Acabamos por estar na nossa primeira verdadeira festa bear... Aquelas como vimos o Malato envolvido há algum tempo atrás... Muitos troncos nus, muito pêlo e muita barba, e muitas barriguinhas salientes! A partir das 4h,olhando para a pista era essa a sensação... Se gostei? Não é de todo a minha onda, mas gostei pela experiência! Não pensei que a onda Bear fosse tão grande em Lisboa, e isso suponho eu que se deve ao excelente trabalho que os promotores dos bares WOOF LX e do Contruction, que queriam pôr Lisboa no roteiro Bear da Europa, e pelo que vi ali, penso que vão mesmo conseguir!
Parabéns portanto pela iniciativa!
:)
Há dias na vida de uma pessoa em que parece que a nossa pele não nos consegue proteger o interior... Tenho passado nestes últimos dias por muitos altos e baixos, a achar que sou parvo todos os dias, e de repente a achar que estou realizado e que tenho de acalmar-me, e de repente a apetecer mandar tudo para aquele sítio, ou de repente a ficar mudo sem querer ver ninguém... Tenho passado por tudo isto, e tento não demonstrar nem chatear o lindo com as minhas cenas... Nunca fui muito de contar as minhas angústias quando acho que ninguém me pode ajudar... E quando acho isso, fico caladinho e tento esperar por melhores dias... Sim, tenho um pouco de louco dentro de mim, bem sei, mas o que posso fazer? Partilho a propósito, A Pele Que Há em Mim, de Márcia e JP Simões
Quando o dia entardeceu
E o teu corpo tocou
Num recanto do meu
Uma dança acordou
E o sol apareceu
De gigante ficou
Num instante apagou
O sereno do céu
E a calma a aguardar lugar em mim
O desejo a contar segundo o fim.
Foi num ar que te deu
E o teu canto mudou
E o teu corpo do meu
Uma trança arrancou
E o sangue arrefeceu
E o meu pé aterrou
Minha voz sussurrou
O meu sonho morreu
Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada.
Dá-me o quarto vazio da minha casa
Vou deixar-te no fio da tua fala.
Sobre a pele que há em mim
Tu não sabes nada.
Quando o amor se acabou
E o meu corpo esqueceu
O caminho onde andou
Nos recantos do teu
E o luar se apagou
E a noite emudeceu
O frio fundo do céu
Foi descendo e ficou.
Mas a mágoa não mora mais em mim
Já passou, desgastei
Para lá do fim
É preciso partir
É o preço do amor
Para voltar a viver
Já não sinto o sabor
A suor e pavor
Do teu colo a ferver
Do teu sangue de flor
Já não quero saber.
Dá-me o mar, o meu rio, a minha estrada.
O quarto vazio na madrugada
Vou deixar-te no frio da tua fala.
Na vertigem da voz
Quando enfim se cala.
Palavras para quê... Lola, filha de Madonna, mostra que também apoia a legalização dos casamentos gay...
Uma história triste, mas que poderia muito bem ser a minha história... Caso eu tivesse uma família como a do TOM.. Infelizmente é apenas mais um exemplo do que se vai passando por esse mundo fora... :( Partilhar para evitar!
É impossível não falar sobre este assunto... Ao que parece Cláudio Ramos já assumiu a sua homossexualidade e relação amorosa com o modelo Pedro Crispim. Todo o mundo sabia que Cláudio Ramos era homossexual menos ele... Ou então, se já sabia, porquê negar sempre? Um rapaz que vive do social e de comentar a vida dos outros, acaba por ter que assumir algo que sempre negou. Não tendo ele obrigação nenhuma de assumir seja o que for, mas sendo ele uma figura pública, das duas uma: ou não falava sobre o assunto ou assumia... Agora negar é bastante mais feio! Enfim, há tantos como ele...
Mas há uns que disfarçam melhor e outros, como o Cláudio, que não dá para não notar!
Mesmo assim, mais vale tarde que nunca!
Toda a notícia em http://dezanove.pt/346717.html
Soube-se hoje pela boca do próprio Barak Obama que é favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. É verdade que vai haver eleições, e é verdade que pode ficar a dúvida da genuidade das declarações, mas eu estou-me a borrifar. É bom ver um dos homens mais influentes do mundo dizer que é a favor!
No passado Domingo fomos almoçar a casa de um casal amigo na Ericeira. Dia fantástico de sol, e um apartamento viradinho para o mar, deram o mote para um almoço e jantar bastante agradáveis. O Vasquinho, filho do casal, tem agora uns 8 anos de idade. Rapidamente ganhou confiança connosco e começou a querer brincadeira! Um pouco antes de almoçarmos ele chegou-se a mim e perguntou-me "O _____ é teu amigo?". Fui apanhado de surpresa pela pergunta, e naquele momento penso sempre "Respondo verdade ou respondo mentira?". Decidi não mentir, mas também não disse que era meu marido (até porque não sabia o que ele sabia sobre nós dois)... "É o meu companheiro!" foi a minha resposta, e ele, olhou para baixo, sorriu e disse "Já vi que não queres dizer..." baixinho. Fiquei intrigado pela resposta, mas a tarde seguiu e muito bem! Ao jantar, e com o Vasquinho no quarto, os pais disseram-nos que tinham falado com ele no dia anterior a explicar que eramos casados, e responderam às dúvidas que o pequeno tinha... Percebi então o porquê da frase do miúdo, ele sabia o que eramos e esteve a testar-me! Penso que não terei passado no teste! Mais adiante, o Vasquinho juntou-se a nós na mesa e passado alguns minutos disse "Porque é que os vossos anéis são iguais?". Ficamos em silêncio, penso que eu e o lindo olhamos para os nossos amigos, e o L. disse "Digam, não há problema nenhum!". Eu lá disse que era a aliança de casamento... Dei-lha para ele poder ver melhor... Ele viu a data que está inscrita na aliança, e disse para o pai "Não me tinhas dito que o casamento tinha sido neste dia!!!". :))
Bom, volto à fala para contar uma situação que se passou no passado Sábado. Estava eu a passear junto ao Castelo de São Jorge na companhia de uma amiga de há muitos e bons anos... Reparei em duas raparigas encostadas à muralha, na via pública, no que se pode apelidar de "marmelanço". Disse à minha amiga "Olha aquelas..." ao que ela sem pensar me perguntou de imediato "São duas mulheres?", "Sim!" disse eu... Ela replicou "Que horror, a fazerem isto aqui! Onde é que vai parar esta sociedade!?". Como devem imaginar fiquei estupefacto com o comentário genuíno e "sem filtro" da minha amiga. Perguntei-lhe "Reparaste bem no que acabaste de dizer? Fizeste um comentário homofóbico!". Ela parou, olhou para mim e disse "EU? Comentário homofóbico???", e eu pedi-lhe para ela relembrar o que tinha acabado de dizer... Ela assim o fez, ficou estática e começou a auto flagelar-se pelas palavras proferidas, não entendendo o porquê de as ter dito, pois não se considera nem quer considerar homófoba, até porque tem amigos gays (nós incluídos) e tem uma prima lésbica com quem convive e é amiga. Eu disse-lhe com um sorriso nos lábios que "achei interessante" as palavras dela, porque a conheço muito bem e confiro que ela não tem nada de homofóbico, mas a verdade, é que naquele instante, naquele momento, ela se saiu com aquele comentário. Ela ficou a pensar no assunto, e triste com ela própria até a levar a casa... Disse-lhe que devia pensar naquele episódio e tentar percebê-lo. Há com certeza uma justificação para aquela reacção e é também importante reflectir que nós em geral, por vezes devemos entender e acreditar quando nos dizem que há palavras que saem da boca para fora e não sabemos o porquê. Eu cá penso que tudo resido no subsconsciente sobre o qual não temos controlo e de quando em vez ele faz-se ouvir... Será?
Bom, os posts por aqui têm escasseado, mas tudo tem justificação... Aliás, este blog é desde o seu início, um reflexo do ritmo da minha vida: quando ando mais ocupado os posts abrandam, quando ando mais "livre" o blog ganha mais posts! É assim a vida, e penso que é assim mesmo que tem que ser! No dia em que fiquei parvo a ver as imagens das filas e comportamento das pessoas à porta dos Pingo Doce, e no dia do trabalhador, dou a conhecer um novo projecto profissional: a ReciclHOME. A ReciclHOME nasce para ajudar todos aqueles que querem investir no mercado de alojamento turístico. Especialmente vocacionada para:
- Pessoas que têm imóveis em zonas turísticas e que, estando alugado actualmente com contratos de média e longa duração, ou devolutos, ou a necessitar de uma "lavagem de cara", possam ser "reciclados" e utilizados para alojamento turístico;
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a ReciclHOME propõe-se a remodelar e fazer a gestão sem qualquer encargo para o proprietário (mediante condições a avaliar) do imóvel de forma a rentabilizá-lo da melhor e maior forma possível.
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