No passado Sábado fomos conhecer o novo bar junto ao Príncipe Real em Lisboa, chamado "Bar CRU" (http://www.barcru.eu/). Onde antigamente funcionava o "Água no Bico", nasceu agora este novo bar, que embora numa área muito reduzida (arrisco a dizer 40/50m2), conseguem ter um bar, um espaço para estar e um quarto escuro. Mais um bar direccionado para uma onda mais hard, cabedais e fetiches, mas que, a meu ver fica muito longe de ser um bar onde se passe um bom bocado... Mas pronto, isso sou eu que não acho muito jeito a esta filosofia de que um balcão, tudo pintado de preto, correntes aqui e ali, botas penduradas, um televisor a passar vídeos porno e um quartinho escuro são o bastante para se ter um bar interessante... Talvez nem sequer seja essa a pretensão do(s) proprietário(s) mas a mim foi a sensação que me deu... E depois esta moda dos quartos escuros em que qualquer metro quadrado sem luz e meio escondidinho se pode chamar de quarto a mim também me deixa sempre reticente...
Mas por que não visitar? Afinal se não gostares tens ali na zona uma série de alternativas...
;)
- Mãe! Mãe!
- O que foi?
- Viste aquelas meninas?
- O que tinham as meninas?
- Estavam aos beijinhos!
- E então, qual é o mal?
- Mãe, era duas meninas aos beijinhos!
- Oh filho não tem mal nenhum, o que interessa é gostarmos uns dos outros!
(Silêncio)
Joel, de sete anos, no passado Sábado, num bar do Bairro alto,
</p>A prometida (e primeira!) marcha Pride nos Açores vai mesmo acontecer, e é já no próximo dia 1 de Setembro na ilha São Miguel, cidade de Ponta Delgada. O cartaz das festas pode ser lido aqui: http://prideazores.blogspot.pt/p/festival-pride-azores.html
Já fui aos Açores há bastantes anos atrás e adorei... Portanto quem anda a adiar a viagem aos Açores e gosta deste tipo de parties pode ter aqui a oportunidade ideal para passar alguns dias numa das mais belas ilhas que conheço, e sem qualquer dúvida, um dos locais mais bonitos de Portugal. ;)
No fim de semana passado, decidi à última hora ir até à terrinha sem o lindo. O lindo iria estar a trabalhar, e eu, que preciso de arejar ideias para não dar em maluco com o trabalho, decidi ir até lá e aproveitar para ver a família e amigos e voltar à festa popular que se realiza todos os anos. Assim foi... E como é tradição lá na terra, no Domingo, após a procissão são anunciados os festeiros (os casais que organizam a festa) do próximo ano. Vários amigos e a minha família mais próxima, estavam convencidos que nós iriamos ser nomeados (hípotese que já se tinha posto noutros anos), pois estamos oficialmente casados... Embora não tendo qualquer receio disso, sempre achei que, tratando-se de uma festa popular e religiosa, que não faria muito sentido ser nomeado um casal que vai contra a doutrina católica, mas... A verdade é que não fomos nomeados, e, não tanto pelo facto de não ser nomeado (porque não faço questão disso), mas pelo facto de terem sido nomeados pessoas que se casaram há duas ou tres semanas atrás, e outras que nem sequer oficializaram a coisa, surgiu-me de imediato a questão que na cabeça: "Discriminação?". Ou seremos chamados quando não houver mais quem queira (como na questão da adopção, em que a maioria é a favor de podermos adoptar porque há muitas crianças abandonadas e do mal o melhor, antes ficar com gays que ficar sozinha), e aí sim talvez a nomeação se dê! Penso até (e isso é muito giro!) que os meus pais ficaram desapontados, o que para mim pessoalmente acho interessante eles poderem sentir um pouco a (possível) discriminação da qual muitos gays são vítima.
</p>Partilho uma música ao som da qual já dancei imensas vezes, e que mesmo sendo um vídeo de 79 mostra (ainda hoje) uma coragem dos protagonistas da mesma! Go West, para ouvir e dançar!
Tenho andado super ocupado com trabalho e mais trabalho... Agosto será assim e ainda bem, dependendo do ponto de vista! Tenho dado por mim a parar e a pensar "Será que vale a pena esta lufa lufa diária? Todo este esforço?" quando vemos gente que nos rodeia que não corre atrás e provavelmente será feliz na mesma! Hoje tive de ir almoçar a casa de amigos que têm uma filha fantástica para brincar com ela e espairecer um pouco as ideias, e conseguir desligar-me das minhas preocupações profissionais! E que bem que me fez... E isso levou-me (e leva-me sempre) a pensar como seria diferente a (minha) vida caso tivessemos um filho ou optassemos por adoptar?! Seria capaz de abdicar de uma grande parte do que faço para me dedicar a esse filho? Não tenho dúvida que o faria e rapidamente entraria na vida em que os meus amigos estão metidos: rotinas condicionadas, prioridades invertidas, agendas controladas pelos filhos... Ser pai deve ser a coisa mais fantástica (não duvido disso) mas por outro lado a facilidade de podermos fazer o que queremos quando queremos é também uma liberdade difícil de abdicar!
Hoje brinquei, saí do mundo real e fiz parte do mundo de fantasia da Lara, que tem uma capacidade incrível de inventar histórias e personagens e de nos levar a viajar no seu mundo de fantasia... Hoje respirei fundo, fugi da rotina um pouco, e consegui descontraír um pouco... Hoje por alguns momentos não corri atrás, fiz uma pausa... Amanhã, volto a correr atrás... Até quando?