Sexta-feira, 10 de Abril de 2009

Pedidos de colaboração

Vão chegando ao email do blog vários pedidos de colaboração para projectos de investigação/estudo/divulgação que têm como foco a homossexualidade e/ou a família homossexual...

Divulgo dois pedidos de colaboração... Na nossa óptica (minha e do lindo), a participação activa nestes projectos são um pequenino passo para a divulgação e afirmação da "normalidade" gay. Fica ao critério de cada um!

 

Projecto Partilha'te - O armário é um sítio muito escuro para se viver!‏

O nosso projecto (http://www.partilhate.com) tem como objectivo publicar um livro com 200 histórias de partilha sobre a homossexualidade que contribua para ajudar a desmistificar os preconceitos que existem na nossa sociedade.
O nosso compromisso é lançar o livro em Junho de 2009 e para tal temos muito trabalho pela frente :)

Não sei exactamente de que forma é que vos é possível apoiar esta iniciativa, mas gostava de saber se poderiam:
- Ajudar a divulgar o projecto pelos vossos meios
- Dar-me algum contacto que considerem que poderia ser uma ajuda para este projecto
- Contribuir com algumas histórias vossas

Caso queiram podemos colocar o vosso logótipo no site do projecto como forma de dar credibilidade e abragência ao projecto e divulgar o vosso trabalho.

Acredito no poder das histórias, e acho que escrever uma história é também um modo de nos libertarmos nós próprios de medos e preconceitos que tenhamos.
Gostávamos muito de ter um livro realmente diverso com contributos o mais heterogéneos possíveis.
 

Projecto de Investigação

Este projecto sociológico tenta desconstruir a ideia de que a forma como os indivíduos se relacionam quotidianamente e na esfera doméstica se esgota na diferença de sexo entre membros do casal. Para tal, precisamos de entrevistar membros de casais homossexuais (gays e lésbicas) que coabitem há pelo menos um ano e que residam na Área Metropolitana de Lisboa.

 

As entrevistas serão:

-       realizadas aos membros do casal separadamente,

-       no horário e local que lhes seja mais conveniente,

-       gravadas para efeitos da análise mas, está claro,

-       completamente anónimas (o nome das pessoas nunca será identificado e o conteúdo integral das entrevistas nunca ficará disponível para fora desta equipa).

 

Esta pesquisa científica serve apenas interesses académicos (nunca jornalísticos) na área dos estudos da família e do género.


Muito obrigada.

 

Elisabete Rodrigues

elisabete.rodrigues@iscte.pt

http://www.cies.iscte.pt/investigadores/ficha_completa.jsp?pkid=232&subarea=todos

 

Magda Nico

magdalalanda@gmail.com

http://www.cies.iscte.pt/investigadores/ficha_completa.jsp?pkid=224&subarea=todos

 

sinto-me: participativo!
publicado por cristms às 19:07
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Quarta-feira, 8 de Abril de 2009

O PSI RESPONDE XVII - Amor?

Bem, quem tem ou já teve relacionamentos, sejam heteros ou gays, já deve ter percebido (pelo menos é essa a minha opinião!) que manter uma relação estável e que nos preencha é dos maiores desafios... Os desentendimentos surgem, os objectivos por vezes não coincidem, a maturidade dos membros do casal é diferente, blá blá blá whiskas saquetas!! :)

Hoje, trago a público uma dessas situações que me chegou, para o PSI (e que o PSI gentilmente respondeu), ao email do blog (blogsergay@hotmail.com), sobre as dúvidas que um dos membros de um casal gay tem acerca do seu relacionamento... Serve de exemplo, mas obviamente cada caso é um caso, ainda assim pode ser interessante...

 

O LEITOR:

Olá, recorro ao email do Blog Ser Gay,visto não ter amigos no meio gay, por opção pessoal, e espero ter algum feedback para me poder orientar...
Namoro há um tempo considerável.
Ainda não me assumi á família, mas tenciono fazê-lo (...), o meu namorado nada me diz a respeito. Respeitarei a opção dele, mas como é possível conjugar isto com o facto de ele dizer que quer um dia viver comigo?Que enfrenta todos por mim? Esconde-me na despensa para a mãe não me ver?
É um namorado generoso (...) mas esquece datas, não faz um esforço por se lembrar dos meus tal como eu faço com os dele...
Tudo é levado para a parvoíce e brincadeiras(...). Não quero ser namorado de jantares saídas e praia, quero ser namorado de afectos, de grandes passos.Não não sou infantil, acredito no amor entre duas pessoas, verdadeiro contra tudo e todos, não sei é o que fazer...
Ele diz que me ama, mas na prática... :(
 
 

O PSI RESPONDE:

 

Caro Leitor
 
A situação que está a viver com o namorado é difícil de analisar pela falta de dados importantes. A idade que vocês têm, pode ser uma das causas da postura dele. Isto porque ele pode não ter a mesma maturidade que o leitor. Mesmo que a idade seja a mesma ou próxima, a maturidade que ele não parecer ter não se encontra ainda perto da sua. Mas outros factores estarão por detrás desses comportamentos dele, como a ambiente familiar em que foi criado e educado.
 
Seria importante conversarem sobre o assunto e o leitor ser fixo nas suas convicções e decisões quanto à vossa relação e ao que pretende dele, usando o confronto dos objectivos, estipulando-os e afirmando-lhe que ira tomar outras decisões e atitudes caso ele não demonstre o que o leitor quer. Mas tenha atenção que deve ter maturidade e consciência para seguir em frente, pois as consequências poderão não ser as que espera.
 
Esta é apenas uma sugestão. Mas melhor que um psicólogo, só o leitor conhece todos os pormenores da relação.
Abraço
O Psi
 

 

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sinto-me: de férias!!!
publicado por cristms às 18:39
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Terça-feira, 10 de Março de 2009

O PSI RESPONDE XVI - Experiências (des)agradáveis!

A nossa primeira experiência (homos)sexaual nem sempre corre bem, acontece com heteros e obviamente com gays também. E para quem ainda não sabe, há por aí muito boa gente à procura de sexo fácil, com virgens, pessoas inexperientes, para apenas e somente obterem destes prazer e nada mais... O que o outro sente pouco importa. O relato deste leitor retrata a experiência vivida que comprova isso mesmo. O PSIcólogo do blog, continua como sempre, disponível para responder às questões que nos cheguem através do email BlogSerGay@hotmail.com, mantendo sempre o anonimato.

 

LEITOR:

 

Sou um leitor assiduo do seu blog e obrigado pelo seu trabalho q muitas vezes me faz perceber q não estou sozinho! Peço-lhe q ao ler esta mensagem ponha as questões morais de lado (fidelidades... etc de parte). Deixo-lhe aqui o meu testemunho e uma das questões q me abalam tds os dias.
 
Tenho 27 anos,  antes de mais devo dizer q sou Bisexual, facto q apenas "descobri" há apenas 1 ano e 2 meses ! Nessa altura o relacionamento que ainda tenho com a minha parceira, estava deveras entediante no campo sexual... comecei então a procurar alguém (fem) no chat do teletexto da sic. Fui abordado por um tipo q me despertou a atenção... mas por estranho q pareça comecei a fantasiar sobre ser penetrado e por estar com alguém. Muito a medo acabei por aceder a essa pessoa e marquei um blind date pedindo-lhe apenas para ser cuidadoso e ter calma. Fomos de carro até uma mata e muito a medo e td a tremer comecei a tocar-lhe o pênis, ele puxou-me e fiz pela primeira vez sexo oral a um homem... senti uma ansiedade brutal e comecei a tremer ainda mais e a sentir o coração a bater a 1000/h... foi então q ele me disse vira-te! Virei-me e senti o meu anus a ser tocado... ele esperou e perg... posso? Eu apenas disse sim com a cabeça! Foi então q o senti dentro de mim e com a dor pedi para ele parar!!! PÁRA PÁRA!!! Porém ele não parou e começou a ser bruto ao maximo... No final sai dali e nunca mais o quix ver na vida! Depois desta experiencia estive 3 meses sem sequer pensar em repetir a experiência.
Claro q a curiosidade levou-me a procurar alguem mas desta vez cm mais cuidado! Voltei a recorrer ao teletexto da Sic para encontrar alguem e foi ai q conheci um rapaz fantastico e muito meigo, versatil mas q procurava um relacionamento emocional e sexual claro! Entre nós existia uma quimica brutal mas devido ao facto de eu ter um relacionamento ele acabou por seguir o seu caminho naturalmente deixando-me algo vazio. No entanto deixou-me o mais importante, q foi o facto de me ter tirado qlq tipo de duvida em relação à minha natureza.
 
Isto td para lhe deixar duas perg se me quiz resp claro!
 
1 - As experiências q tive foram tds como passivo e adorei tds menos a 1ª. Apesar de adorar e da ejaculação acontecer devido à estimulação da prostata, não consigo ter uma erecção. Será q há maneira de dar a volta a esta situação? Isto pq gostava de experimentar a faceta de versatil!
 
2 - Obviamente q devido ao facto de ter uma parceira q adoro, sinto-me dividido e por vezes com peso na consciência, como tal não posso ter um relacionamento com alguem do mesmo sexo, até pq sou bi-sexual e essa é mesmo a minha natureza! Devido a estes factos não conheço ninguém q partilhe das minhas escolhas sexuais nem tão pouco sei como procurar alguem sem ser pela net ou pelo chat da sic. Será q me pode dizer como e onde procurar alguém?
 
Obrigado pela atenção e desc a confusão mental! 


 

O PSI RESPONDE:

Ola
 
Agradeço a atenção e partilha da sua experiência.Respondendo directamente às suas duas questões: 
1- Quando diz não ter erecção, refere-se em que altura da relação? Desde que inicia o contacto fisico com um homem? Desde os preliminares? Apenas quando é penetrado? Para o poder ajudar nessa questão terá de ser um pouco mais explícito na mesma. Pois muitos são os homens gays versáteis, que quando são penetrados não têm erecção, mas quando eles vão penetrar têm-na normalmente.
 
2- Infelizmente no nosso país e sociedade não existem locais específicos ou associações específicas para podermos ir ao encontro de pessoas semelhantes a nós. è claro que há os bares e discotecas, mas não me parece adequado passarmos a noite a questionar a quem nos rodeia se é bi ou gay.... Resta-lhe mesmo a net e os chat. Embora na net consiga encontrar sites de encontros virados para a bissexualidade, assim como salas de chat da mesma tendência.
 
Sempre ao dispor
O psi
 

 

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publicado por cristms às 09:53
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Quarta-feira, 4 de Março de 2009

Ilusões... ou não!

Todas as relações são diferentes... Uns gostam de estabilidade (emocional) e outros gostam de menos estabilidade, ou seja, de relacionamentos que sejam quase como andar de montanha russa! Tão depressa se está lá em cima, como se dá um reviravolta e fazemos uma razia ao chão! Eu gosto mais da primeira opção, e o lindo também... Pelo menos a duração do nosso relacionamento já se pode enquadrar no primeiro cenário. Mas, um amigo nosso, contra tudo o que afirma, dá tudo por uma bela aventura (emocional e sexual). É ouvi-lo a dizer "gostava tanto de ter um relacionamento como o vosso!" e vê-lo nos chats em engates puramente sexuais.Esta aparente contradição tem a ver com o facto de o racional lhe dizer algo e o íntimo lhe pedir outra. Qual acaba por ganhar? A íntima claro... E qual o resultado? É óbvio, não consegue ter estabilidade emocional (dizem vocês: "Então, mas se é isso que ele procura...", e eu concordo com vocês!) no entanto apregoa sempre querer achar a sua cara metade com quem possa iniciar uma relação mais estável. Ainda há pouco tempo acaba de saír de uma paixão arrebatadora , que durou 2 meses, que o levou lá acima, às nuvens, mas que depressa o fez bater no chão! Mesmo assim já se prepara para entrar noutra, do mesmo nível da anterior! E anda nisto há anos!!! Eu já lhe disse que é um caso patológico (na brincadeira, claro!) mas ele, sorri, e não reage! Conhece a maioria das pessoas através do msn, consegue tratá-los como namorados sem nunca os ter visto ao vivo e a côres, e acredita conhecer muito bem as pessoas que estão do outro lado...! Mas pelo andar da coisa, esta situação, daqui a alguns anos, será com certeza o pão nosso de cada dia, e isso poderá significar um mundo sentimental cada vez mais virtual!

Bom ou mau? O tempo o dirá...

sinto-me: bem!
publicado por cristms às 00:44
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Quinta-feira, 26 de Fevereiro de 2009

E porque nunca é tarde...

... Partilho hoje a bonita história que me chegou de uma leitora. Não se consegue ficar indiferente e como ela própria diz, a publicação da mesma pode ajudar a dismistificar e ajudar outros a nunca desistirem de ser felizes!

Leiam e digam lá se não tenho razão!

Obrigado A.. Beijo grande para vocês!

 

 

 

É a primeira vez que posso deitar cá para fora estes sentimentos alem de os partilhar com a minha companheira.
 
Tenho 34 anos, fui casada 8 anos e tenho uma filhota linda, sempre tive namorados, mas de certa forma a única situação que me fazia duvidar da minha sexualidade era por vezes ao ver algum vídeo com duas mulheres e gostar muito, mas pensava apenas que seria um fetiche.
 
Tinha uma mentalidade muito aberta a nível de aceitação de casais gays, pois cheguei a trabalhar com alguns casais nessas condições e também devido á minha profissão e lidação com esse meio não me incomodar mesmo nada.   
 
Há cerca de 2 anos uma amiga minha veio desabafar comigo porque eu seria a única pessoa a entende-la sem lhe apontar o dedo, pois ela tinha uma relação com outra mulher, e uma vez que estamos num meio pequeno ela nunca poderia assumir devido á situação de um divorcio que a deixou com um filho de 3 anos, ou seja tudo uma grande complicação.
 
Nessa altura eu já teria visto a namorada da minha amiga lá por casa com quem eu até simpatizava muito, mas a relação delas durou apenas 4 meses os restantes 6 foram um tumulto comigo no meio a tentar apaziguar, era uma relação nova para as duas seria a 1º vez para qualquer uma das duas mas a minha amiga estaria ligada a uma paixão antiga que tinha por um tipo e também ela própria não conseguiu de certa forma aceitar a sua condição.
 
O tempo foi passando e eu sendo a única pessoa com quem a ex companheira da minha amiga poderia falar fui começando a sentir algo que não entendia, passámos a estar sempre juntas eu tinha o meu casamento já mais que acabado e ela era a minha companhia.
 
Num fim de semana do ano passado 2008, fomos para a praia, inicialmente iríamos com a minha mãe e a minha filha,  mas depois a minha mãe tinha um compromisso e o pai da minha filha trocou o fim de semana, e na verdade acabamos as duas por ir sozinhas. Uma vez que ainda fazia algum frio e a praia em questão é fria, combinamos dormir juntas e notei que quando me deitei senti algo muito forte, alias na semana anterior lembro me de estar em casa á noite no sofá e de estarmos de mão dada, tudo se estava a aproximar de algo que eu até nem acreditava que fosse possível pois ainda havia muitos vestígios da relação dela com a minha amiga e eu nem imaginava que ela pudesse olhar para mim de outra forma , mas passou-se mais uma noite e já estávamos abraçadas e muito encostadas, finalmente na 3º noite pela manha quando acordamos, começamos numa brincadeira e acabou por acontecer um beijo maravilhoso que me deu para chorar de emoção, pois nunca me tinha sentido assim, as coisas foram acontecendo pouco a pouco e a verdade é que estamos já há quase 1 ano juntas e não tencionamos separarmo-nos pois cada dia que passa o nosso sentimento é maior e pela primeira vez imagino-me até ao resto da minha vida com alguém.
sinto-me: tocado!
publicado por cristms às 00:41
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Domingo, 22 de Fevereiro de 2009

Ser macho!!!

Em muitos casais, quiçá numa maioria deles, cada membro do casal assume um papel, um de passivo e um outro de activo. Os papéis podem alternar entre os parceiros... Mas também é muito natural, que o sujeito passivo, um rapaz assumidamente passivo, ou seja, quando é no papel de passivo obtém mais prazer (ou só desta forma o obtem), goste que o sujeito activo tome um papel dominador, que muitas vezes inclui algumas palmadas, algum autoritarismo, ser um pouco bruto...E se o AMOR, o impossibilita de tomar essas atitudes que exigem uma menor sensibilidade!?

sinto-me: com dúvidas
publicado por cristms às 01:03
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Sexta-feira, 20 de Fevereiro de 2009

O PSI RESPONDE XV - O amigo Zé

Hoje partilho a história do Zé, que poderá ser muito bem a história de tantos outros zés deste país e por esse mundo fora. O PSIcólogo do blog, continua de serviço e a responder às perguntas que lhe vão chegando através do email blogsergay@hotmail.com. A confidencialidade é garantida.

Vejamos então a história do Zé...

 

LEITOR

Zé, rapaz sensivel e com alguns tiques, sempre foi apelidado de "o zé?? ahh o paneleiro", coisa que fez a adolescencia parecer feia, mas nem de todo o foi, a vontade de zésentir prazer pensando em homens foi desde sempre muito vincada. Sites porno gay, fantasias gay, sim, o zé era gay, so que nao queria admitir, pois até se sentia apaixonado por umas miudas. O tempo passou e aos 18 anos, o zé pensou que queria um melhor amigo, mal sabia que queria era um namorado, lutou por conhecer rapazes para conquista los, e pelos menos 5 que hetero seriam lhe, se prostaram sobre o ze, pelos encantos e pela dedicação, contudo nunca existiu contacto sexual, nem constatação da realidade, zé continuava a pensar que eram melhores amigos, mas esquecia se que exigia o que se exige de um namoro. Passando a frente, que a historia é longa..
Zé estava na faculdade, virgem tanto de mulheres como de homens, faltara lhe sempre a coragem para ter relações com um homem. Ora um dia, alguem lhe pergunta as horas junto da maquina de cafe, zé responde, e o estranho afasta se para o piso inferior, mas zé ficou interessado, entao dirigiu se tambem para o piso inferior e num departamento onde estava o estranho, meteu se na conversa, e ate que ambos decidem ir embora, contudo, zé sedutor afirma "ah tenho de ir a casa de banho" ao que o estranho diz "tambem vou". Já na casa de Banho, a conversa puxa a massagens no pescoço, quando alguem entra, e atrapalhados zé e o estranho afastam se, mal  o alguem entra na divisoria da wc, zé encosta o estranho contra a parede, o que resulta numa curte na casa de banho, e num orgasmo rapido, atraves de uma ajuda de mãos.
Zé ficou radiante, situação engracada. Mas ficou por ali.
A história é grande, Sr, PSI, caso nao tenha tempo agora é melhor ler depois. eheh.
Zé apos este seu encontro decidiu que ia perder a virgindade com um homem, e a um dos seus contactos do msn que ate era de perto, Zé revelou a sua entidade, combinou um cafe, e acabou por ser passivo nessa noite. Sinceramente, Zé esperava mais qualquer coisa.
Enyão decidiu procurar um passivo, e agora a historia complica.
Um desconhecido da net, que queria muito dar prazer a Zé, e nem se quer pretendia usar protecção, mas Zé usou, mas Zé com o entusiasmo do prazer de ser activo, acabou por atingir o orgasmo em pleno acto, ora quando retirou, verificou, em panico que a sua protecção estava rota!!!
PANICO! Zé nao dormiu, nao comeu, chorou, pois devido à pressao do passivo em faze-lo sem protecção e pela conversa desse mesmo passivo, era certo que algo estava errado, SIDA talvez, certamente, Zé morreu em desgosto nos dias seguintes, isolou se, chorou, ate que teve de desabafar com a mae, vez analises uma duas e tres vezes, a ultima apos 5 meses do contacto, NEGATIVO! Os médicos disseram que tava tudo bem, para esquecer, mas Zé nao esquece, e em 1 ano e meio apenas foi passivo por 5 minutos nao conseguindo continuar a pensar no que passara. 1 ano e meio de brincadeiras com as maos com um amigo, esse mesmo amigo que o levou a ser passivo por 5 mim.
Zé, obviamente está traumatizado!!
Mas a história, agora é outra, na luta pelo seu melhor amigo, Zé encontrou o amor!
O que ao inicio era amizade, para Zé é agora amor! arde por dentro e por fora!
Mas o amigo de Zé é Hetero! lá está! mas um Hetero estranho, um Hetero que diz adoro te, que diz nao te vou perder, que da beijos na face de Zé, que passa noites abracado ao Zé, namorados?! sim, o zé acha que sim, mas quando beijou o amigo a resposta foi a pior "tão, zé!!" mas o amigo continua a estar com o Zé como se tudo fosse um namoro, telefonam um ao outro, partilham noites e noites, mas o estranho é que o amigo nao quer passar de amigo...
Zé está confuso, porque ama o amigo, mas o amigo apesar de parecer que gosta do Zé nao quer avançar para alem do ja tanto que partilham, desde noites passadas juntos, abracados, de massagens com oleos, de beijos na face, de frases e mais frases de carinho!
Zé continua sem saber o que fazer!
Primeira Questão:
Terá, o Zé, motivos para pensar que está contaminado (certamente que a resposta será: vá mas é fazer novas analises) talvez sim
Segunda Questão:
O amigo está a descobrir se? ou é maluco?
 
Nota: A relação com o amigo dura à 5 meses, com bastantes beijos roubados à força, os quais o amigo reclama, mas continua a dizer que o Zé o faz feliz, e que não tem ninguem como ele!
 
Fico à espera de algum apoio, porque os amigos que sabem, dizem que talvez o amigo esteja a aproveitar-se do facto de Zé o fazer sentir bem, numa atitude de egoismo, outros dizem que o amigo está a sair do armario, e se continua a querer passar noites sozinho com o Zé é porque está interessado!
 
O bom da História é que Zé vive bem com a sua Sexualidade, já tendo dito aos amigos em quem mais confia e até a propria mãe!
 
Zé, é feliz com o amigo, muito feliz, e sente um amor que nao tem fim, Zé apenas tem medo que o amigo nunca se assuma, aí Zé vai sofrer ainda mais!
 

 

O PSI RESPONDE:

 

 

 
O Zé até pode ser feliz na "relação" que mantém com o "amigo", mas um dia certamente vai querer mais, se não houve já momentos destes. será que esse amigo que parece estar a tentar sair do armario, alguma vez vai sair? Será que um dia esse amigo sairá da vida do Zé e seguira percursop com uma mulher? cabe ao Zé correr o risco. O que vai na cabeça do amigo, so ele mesmo sabe. e o Zé só poderá saber aquilo que ele lhe diz (sendo verdade ou não) Mas algo é certo: o amigo tem a sua sexualidade definida e dela faz parte o gosto pelos homens ou não aceitaria nem permitiria uma seguda vez os "beios roubados" quanto mais os seguintes, assim como não dormiria abraçado a si.

Quais as intenções desse amigo? Só mesmo ele sabe. Como lhe disse e volto a repetir: cabe ao Zé ponderar todas as consequências dessa relação e decidir se quer correr riscos. Mas não se esqueça que TODAS, mas todas as relações correm e têm riscos.
 
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sinto-me: amigo do zé!
publicado por cristms às 00:40
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Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009

O PSI RESPONDE XIV - Adolescência...

Cada vez mais recebo no email do blog dúvidas postas por rapazes e raparigas cada vez mais jovens. É com certeza uma nova geração, mais informada, mais aberta, e também com mais ferramentas à disposição para procurar informação. Este blog, não pretendendo ser um "quiosque de informações", acaba ao fim deste tempo todo por ter imensa informação não só através dos posts, mas principalmente pelos milhares de comentários que já fazem parte do blog. A rubrica "O PSI RESPONDE" tem-se mostrado como mais um instrumento à disposição de quem precise dele, e portanto continua disponível o email do blog (blogsergay@hotmail.com) disponível para porem questões ao nosso PSIcólogo, um amigo que tem sido de uma disponibilidade admirável! Portanto, aproveitem e mandem as vossas dúvidas,como fez o leitor, de 15 anos de idade, de quem hoje vou publicar o email (mantendo SEMPRE o anonimato). Penso ser um retrato das dúvidas que muitos adolescentes têm e por isso consider-o muito útil. Espero que ajude.

Leitor

 

Olá. Sou um rapaz de Lisboa, tenho 15 anos e este ano foi sobretudo de reflexão. Finalmente disse para mim próprio: "Sou homossexual". No entanto, não revelei esse meu grande segredo à minha família, e não estou infeliz com isso. Estou até feliz...acho que isso não vai contribuir para a minha felicidade mas sim para a minha infelicidade. Alguma homofobia paira no ar da minha casa :).

À medida que o tempo vai passando, cada vez fico mais interessado em ter relações sexuais com homens, não querendo assumir um compromisso...Mas isso acho que acontece devido à minha personalidade. Odeio estar dependente.

Nestes últimos dias, tenho estado atento aos rapazes e homens que vou encontrando na rua e nos transportes públicos. Certas pessoas provocam uma tensão sexual enorme em mim apenas com um olhar e gosto de fazer o mesmo com essas pessoas.
Acho que ninguém desconfia da minha homossexualidade. Sou um rapaz com uma voz máscula e visto-me de forma masculina, além disso, desperto algum interesse em certas raparigas. Ás vezes, gosto de brincar com esses rapazes e homens, da rua e dos transportes públicos...Eles ficam constrangidos ao verem que um rapaz aparentemente hetero e atraente está olhar fixamente para eles como quem está a dizer: "se estivesse-mos os dois sozinhos, devorava-te...".

Mas por vezes pergunto-me: "E se eu estiver apenas a fantasiar? E se nenhum desses homens e rapazes for gay e não sentir aquilo que sinto ao trocar olhares com eles?"

Além disso sinto uma enorme frustração. Nunca conheci ninguém que fosse gay e que me atraísse. Como irei iniciar-me neste mundo se não conheço ninguém que faça parte dele? Onde posso encontrá-las num local seguro? Apesar de ter 15 anos sinto um enorme desejo por homens mais velhos (20-40 anos)... É normal?


O PSI RESPONDE

 

Olá
Obrigado pelo mail que de forma muito objectiva, demonstra o que vai na cabeça de muitos adolescentes.
 
Antes de mais, congratulo-te pelo teu "coming out" e pela forma como decidiste vivê-lo. Parece estar adequado à analise que fizeste do meio que te rodeia (familiar). Pelo menos por enquanto.
 
Quanto às questões que me colocas: é obvio que podes estar a fantasiar quanto às trocas de olhares nesses locais, mas fantasiar é muito bom e faz parte do processo sexual. Terás a certeza se esses homens são ou não como tu, de acordo com os olhares que eles te devolvem. Saberás muito bem perceber se um olhar de um homem para ti é com interesse homossexual ou não, pois ele olhar-te-á da mesma forma e intensidade que tu o olhas.
 
Quanto aos locais seguros onde possas encontrar pessoas como tu: o mais seguro (e ainda assim com pouca seguraça) são os bares gays. Tens a internet e os locais de engate, mas estes são ainda menos seguros. Poderás utilizar todos os que há, mas nunca te esqueças que deves fazê-lo com a maior segurança possível. Sempre com dúvida e renitência, pois nunca sabes que vais encontrar e até que ponto é alguém verdadeiro.
 
O teu interesse por homens mais velhos não é nada de anormal, pois não se desenquadram da tua faixa etária. Se falasses de homens de 50 anos.... Os que te atraem, só te poderão trazer boas experências, tanto sexuais como de maturidade.
 
Força e um abraço

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sinto-me: bem!
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Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2009

Contar à Mãe...

Será talvez das coisas mais complicadas na vida de um gay, contar à nossa Mãe que somos gays! Hoje, obtive um relato de alguém, que com 25 anos, chamado José Mendão, decidiu contar à sua Mãe. Como penso ser um dos momentos que mais pavor cria na cabeça de um gay, partilho agora com quem queira ler, a experiência deste amigo, que com uma coragem invejável serve de (bom)exemplo para todos nós, e para todas as famílias!

Parabéns rapaz! :))

  

 

"Olha só contei à minha Mãe na sexta passada

andamos a adiar por causa do trabalho do meu irmão

eu não consegui arrancar a conversa

fomos jantar fora os 3

é depois da refeição

o meu irmão fazia-me sinais

mas eu não conseguia

até que arrancou ele

e eu comecei a chorar

ele começou por dizer

que eu andava num grupo de amigos novos e que não sabia qual ia ser a reação dela

e eu disse esses amigos são homossexuais

e a Mãe desatou a rir

e o meu irmão disse

e o zé anda nesse grupo num processo de descoberta

e eu disse descoberta não, eu sou homossexual

e a minha Mãe ficou assim espantada

aceitou

eu disse-lhe que estes 3 anos de psicólogo tem servido para isso

que esse grupo onde estou inserido o meu psicologo concordava com ele

no dia a seguir havia reunião (na rede ex aequo)

a minha Mãe quis ir

foi ela e o meu mano

o tema era família e amigos

a minha Mãe pensava que eu era assexual

já lhe tinha passado pela cabeça ser homossexual, mas que não me via para aí
e que achava que eu era assexual

agora está num processo de adaptação à ideia

disse que só queria que eu fosse feliz

e pronto e chorei muito agarrado a ela, a Mãe não chora devido ao medicamento

e pronto

disse-me no dia seguinte que não ia passar a vida a falar disto

porque não é necessário

se ela tiver uma dúvida

me perguntará
e que eu não tome como desprezo apenas não acha necessário

e disse-me que está aqui para tudo o que eu precisar

e pronto

ontem ficou chocada por eu dizer que quero adoptar

mas eu disse-lhe que não devia estar já a pensar nisso

deve primeiro consolidar a ideia e não estar já pensar se eu quero ou não constituir familia

mas ela no fundo ainda queria que eu fosse assexual

e pronto!

fiquei muito contente por ela por iniciativa propria

ter ido à reunião"

 

 

"tenho 25 anos não sou uma criança, já fiz o meu coming out o resto que se lixe, a vida é minha e ninguém tem nada a a haver com isso"

sinto-me: comovido!
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Sábado, 10 de Janeiro de 2009

O PSI RESPONDE XIII :: SEXO ANAL

Muitos, a maioria talvez, homens e mulheres, terão tido a dúvida e o receio das relações anais, visto que por ali é onde saem as fezes, e como sabemos, estas estão inundadas de bactérias e daí o corpo estar a expeli-as. Existem alguns cuidados que se podem ter e é essa dúvida que foi posta ao nosso PSI (sempre ao vosso inteiro dispor, através do email blogsergay@hotmail.com, e com anonimato garantido!) e a qual dou desta vez conhecimento:

 

O LEITOR:

Tenho (...) mais uma curiosidade, que é: no que diz respeito ao sexo anal, é mau não usar preservativo, mesmo sendo com um rapaz que confies? Eu sei que será mais fácil a adquirir doenças pois terá contacto com as feses e haverá pequenos golpes.
 
Pode parecer infantil ou até mesmo estúpido, eu no outro dia experimentei pôr os dedos no "colo rectal" (nãosei dizer de forma mais adequada xD), com um preservativo para ver se iria doer muito ou não. E eu tenho os dedos compridos, então cheguei a uma parte, no qual me pareceu serem as feses, e nao gostei da sensação! =S

 

O PSI RESPONDE:

 

 

 

Mesmo sendo um rapaz em quem confies, não deves usar o preservativo apenas por uma questão de segurança nas DST's, mas também por questões de higiene. Tal como tu experimentaste com os dedos, o que deves ter tocado foram fezes e obviamente não é um toque agradável, por isso também o teu penis estará em contacto e se usares o preservativo, poderás evitar esse contacto e posteriormente alguma bactéria que se encontra nas fezes.
Não foi de todo infantil a experiência que fizeste. Muitos são os gays que a fazem. Parece-me que faz parte da aprendizagem sexual, seja qual for a sexualidade do ser humano. E, tal com já referi, é normal que que não tenhas gostado da sensação ao toque das fezes. Supostamente não será isso que te dará prazer, ams sim a estimulação anal. E quando esta é feita, não tens necessidade de introduzir os dedos tão profundamente como fizeste.
Posso sugerir-te que se isso passar a ser um dos teus prazeres, podes efectuar sempre que quiseres ter esse tipo de "brincadeira" a realização de um clister, que não te toma mais que 20 minutos e deixa-te totalmente limpo.
 

 

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sinto-me: informado!
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Terça-feira, 6 de Janeiro de 2009

Primeira com'OUT de 2009 já nas bancas!

 

TEMPOS DE CRISE

Chegou o ano mais temido das últimas décadas. Mesmo os principais agentes do palco político, que tantos malabarismos fazem para esconder a realidade, já avisaram: preparem--se, este vai ser um ano complicado. Já cada um de nós sentiu o impacto da recessão, mas não foi assim que nos habituámos sempre a viver? Todos os anos se ouve a palavra crise colada a qualquer contexto.  Mas o papão desta vez vem com um lifting e preparado para durar…

A crise económica existe, de facto. Mas devia assustar tanto como a crise que existe nos valores. Numa sociedade em que mais facilmente se aceitam imagens de violência do que um acto de carinho entre duas pessoas do mesmo sexo, algo vai mal. O caso recente passado em Itália é sintomático. As cenas dos beijos entre os dois cowboys de Brokeback Mountain foram esquartejadas, quando o filme passou na televisão pública.

Em Portugal, por exemplo, numa altura em que o casamento homossexual era um dos temas incontornáveis, o Prós e Contras, espaço de debate semanal na RTP1, pura e simplesmente, ignorou o tema. Segundo a apresentadora havia temas mais urgentes para discutir

na sociedade portuguesa. Ora aqui está uma boa explicação para aquilo que se aproxima em ano de eleições… e de crise.

Para quê discutir temas ditos fracturantes, quando o País tem a obrigação de se unir para ultrapassar tempos difíceis? Matérias como esta vão continuar a ser inferiorizadas porque não se encontram nos altos desígnios da Nação. E assim, de crise em crise, os nossos políticos vão aproveitando e fugindo aos temas que os atemorizam. Ignorando que ao adiarem estas questões estão a contribuir para uma sociedade menos justa, igualitária e feliz. E em permanente crise.

 

O site da Com’Out já se encontra operacional. Agora já pode ver a capa de cada mês em primeira mão, ver alguns dos temas principais, deixar o seu comentário, pedir números atrasados, assinar a nossa publicação, deixar o seu classificado grátis, saber quais os pontos de venda… enfim, veja por si própri@ em www.com-out.pt

 

A partir do próximo número inauguramos uma nova secção, mais dirigida ao leitor. Pretendemos relatar casos de gente de coragem que dá a cara, relata as suas vivências e dá o exemplo não só à comunidade LGBT, bem como a toda sociedade. Se estiver interessad@ em participar basta enviar um email para redaccao@com-out.pt.

 

 

Esta mensagem foi-me enviada gentilmente, e está transcrita na íntegra

sinto-me: à espera da com'OUT
publicado por cristms às 23:18
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Domingo, 4 de Janeiro de 2009

Queixas "obrigam" marca a retirar publicidade, na TV inglesa!

"Após receber mais de 200 reclamações de pessoas alegando terem sido "ofendidas" por conta da família ali retratada, a fabricante de condimentos Heinz se desculpou e tirou do ar a publicidade de maionese. O informe publicitário veiculado na TV inglesa retratava uma família homossexual com dois filhos, em que o casal de homens se beija no final. Em comunicado, a marca alegou que "temos a política de escutar os consumidores. Reconhecemos que alguns deles levantaram questões sobre o conteúdo da propaganda e decidimos tirá-la do ar". Entre as reclamações, algumas diziam que a imagem de dois homens se beijando era ofensiva para as crianças e que isso cria dificuldades para os pais falarem com elas sobre a idéia de casamento entre pessoas do mesmo sexo. No vídeo aparece duas crianças se aprontando para ir ao colégio e recebendo lanches de um homem com avental, a quem as crianças chamam de mãe. No término da cena, o pai se refere ao homem como amor e eles trocam um beijo, com qualquer outra família no café da manhã."

 

 

PS: Não concordo com o menino que chama "mãe" em vez de pai, mas bem....

sinto-me: sem perceber...
publicado por cristms às 00:05
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Quinta-feira, 1 de Janeiro de 2009

O PSI RESPONDE XII :: Amor ou necessidade?

Quem não teve a dúvida se o nosso companheiro nos ama ou se apenas precisa de nos ter a seu lado? A mim já surgiu muitas vezes a pergunta, obviamente que em alturas de arrufos com o lindo... Mas bem, o relato que trago desta vez, enviado para o nosso PSI (continuem a enviar as vossas questões/dúvidas para o PSIcólogo do blog, através do email blogsergay@hotmail.com. A confidencialidade é garantida!), é bem mais dramático! Deixo então o depoimento e a resposta do nosso PSI, e espero que possa ajudar pessoas que estejam na mesma situação...

 

O LEITOR: 

Prezado PSI, o que relato na linhas que se seguem aproxima-se mais de um desabafo 'sufocado'. E não , propriamente, uma pergunta. Trata-se de uma longa e dolorosa história, mas, por força da ocasião, procurarei resumir.
Em meados de 2003, quando saia de um problemático relacionamento (homossexual), fui convidado por um amigo para conhecer uma sauna gay (até então eu não havia visitado nenhuma). Talvez por estar fragilizado emocionalmente e pela falta de vivência (experiência),
fiquei, simplesmente, alucinado por um dos "massagistas" que lá "trabalhava". Não era um interesse sexual. Era algo mais... incontrolável... insuportável. Passei a frequentar 2 (3, 4) vezes aquele ambiente com o intuito de vê-lo, trocar duas ou três palavras (e sofrer MUITO quando o via em investidas para seduzir algum "cliente". Não demorou muito e o rapaz já dava sinais de interesse (?) por mim. Passei a acreditar que entre nós nascia o amor. Resultado: menos de três meses depois de minha primeira visita à tal sauna, já estávamos nos relacionando seriamente e, é claro, ele saiu do "emprego". Foi um início de relacionalmente muito difícil. Passei a descobrir informações sobre ele que minha razão orientava para um final breve, urgente. Mas meu coração... Ah! Esse parecia ver aquilo
tudo como virtudes: a) era casado com uma mulher e sustentava para a família uma identidade heterossexual; b) tinha um filho de um primeiro casamento; c) possuia alguns roubos nas costas; e d) usava drogas (todas as que conseguisse, mas principalmente CRACK. Embora eu soubesse de tudo isso, e ele sabia que eu sabia, mantinha a
mesma paixão e o mesmo carinho.
Por conta de uma aprovação em concurso, precisei mudar-me para Rio Branco (Acre). viajei sozinho, mas não demorou muito e ele conseguiu meu telefone e começou o trabalho mental para que eu enviasse as passagens para que ele viesse morar comigo. Não deu outra: veio e trouxe consigo todas as suas mazelas. Contrariando tudo o que eu
acreditava sobre mim mesmo; e contra, também, a educação que eu havia recebido de meus pais, passei a usar drogas também. No início era apenas maconha. Depois, passamos a cheirar cocaína. E, por fim, veio o inimigo-Mor: o crack. Até hj não consigo entender como fui entrar nessa roubada.
Como consequência disto, passei a faltar o trabalho (quase 01 ano empurrando atestados), acabei com a harmonia em minha família, pois eles descobriram e a partir daí, foi só sofrimento de TODOS. Ganhava, razoavelmente bem (para duas pessoas): proximadamente 6 mil. Todo esse dinheiro "virava fumaça". Passei a dever em bancos, em lojas, a
amigos, a parentes, a desconhecidos... Minha vida virou um inferno. A gota d'água foi a vinda de minha mãe até esse Estado. Quis me internar, iniciou, para nós dois, uma série de tratamentos...
Enquanto ele achava que melhorávamos, que tínhamos parado... Fingíamos tomar os remédios e continuávamos no crack. E estamos até hj. Mas há uma diferença: atualmente, eu desejo MUITO parar, e tenho fito esforços sobre-humanos para ir diminuindo... diminuindo... até, se Deus quiser, parar por completo. Ele, ao contrário, aumenta a dose a
cada dia, e com isso somente eu saio prejudicado Já não o vejo mais da mesma forma. às vezes nem quero vê-lo. Mas também não consigo me imaginar sem ele.
Diga-me algo... Preciso ouvir alguém que não esteja envolvida no drama!

 

 

 

O PSI RESPONDE:

Caro leitor
 
Ao ler a sua carta, pereboq ue tem uma noção perfeita e correcta do que se está a passar consigo. Demonstra que sabe que deve parar e como o fazer. Entendo que não tem a capacidade de o fazer sozinho. A questão que se coloca é: estará a ter a ajuda adequada? Talvez procurar ajuda de profissionais de saude mental (psicólogo) com conhecimento na área seja um passo a dar. Mas não deixa de ser relevante que antes de o fazer, saiba se pretende mesmo mudar a sua vida, se é de facto real o desejo de parar ou se é apenas porque os outros à sua volta assim querem.
 
Diz que já não o vê da mesma forma. E o que sente por ele? É o mesmo? Senão o ama, porque está com ele? será que o leitor é daquelas pessoas que gopsta de "apanhar"? Terá um lado sádico que não conhece? Se o seu esforço é verdadeiramente sobre-humano e se quer mesmo parar e se ele não quer parar (pois há já uma altura que o leitor sabe se ele quer mesmo parar) que faz ao lado dele?
 
Não me parece que o ame, mas que esteja habituado ao amor que lhe tinha (muitas vezes confundimos os sentimentos). Mas penso que enquanto não se livrar dessa pessoa, estará sempre a cair na tentação do consumo, que pelos sentimentos que pensa ter por ele, quer pela própria necessidade do vício. O amigo leitor está sempre duplamente em tentação.
 
Sempre ao dispor
 
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sinto-me: um sortudo!
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Segunda-feira, 29 de Dezembro de 2008

Sondagens no Blog XXXII - "O Natal vai ser passado..."

Bom, a avaliar pela sondagem, uma grande maioria (43%) passou o seu Natal dentro do "armário" sendo que outros quase 20% irão passá-lo livres do "armário". Quase 39% não tem armário, o que pode significar que não é gay ou que pura e simplesmente nunca se sentiu dentro do famoso "armário", tão conhecido entre a comunidade LGBT.

 

Que dizer a isto? Penso ser óbvio que a percentagem de pessoal que se mantém enclausurado - por vontade própria ou condicionados por uma série de factores - no "armário" é bastante elevada, e isso é triste... Triste porque significa que muitos de nós, de quem gostamos, de quem trabalha connosco ou de quem se cruza connosco vive o drama de não poder ser feliz, de ter a vida que deseja para si, de poder gostar de quem de facto gosta... O Natal é uma boa época para saír, suponho eu, pois as pessoas estão envolvidas com este sentimentalismo próprio desta época (mesmo que hipocritamente), e estão mais sensíveis e dispostas a compreender o próximo... Ou não! :))

 

Bom, cada um que tire as suas conclusões! Desejo portanto que 2009 traga muitas saídas do armário, e desejo muitas mais coisas... E a propósito disso, criei a próxima sondagem para cada um marcar 5 desejos para 2009! Votem, e conferimos os resultados no próximo ano!!!

 

:))

 

Resultados:

 

 

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sinto-me: repleto de desejos!
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Sábado, 20 de Dezembro de 2008

"Homossexualidade: Vaticano realça apelo à despenalização"

Há notícias que me deixam indignado, e esta que transcrevo de seguida é uma delas, mas consegue indignar-me duplamente... Pela posição do Vaticano e pela hipocrisia de ver o meu país apoiar a iniciativa, mas cá dentro, não abolir a discriminação de que actualmente somos alvo. Fica então a notícia e que cada um tire as suas conclusões:

 

A posição do Vaticano foi hoje divulgada pela Ecclesia - Agência de Notícias da Igreja Católica em Portugal, segundo a qual a Santa Sé manifestou o seu apreço em relação ao apelo deixado por 66 países pedindo a despenalização universal da homossexualidade, posição assumida num comunicado, publicado pelo sítio oficial do Vaticano.

Na quinta-feira, 66 países, incluindo Portugal, apelaram a que as Nações Unidas (ONU) aprovem a despenalização universal da homossexualidade.

O apelo tem como base o princípio da universalidade dos Direitos Humanos, consagrados na Declaração Universal que este ano completa sessenta anos e que estabelece, no seu primeiro artigo, que «todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos».

Para o Vaticano, «não obstante a justa condenação da declaração sobre todas as formas de violência» feita no apelo, o documento «quando considerado na sua totalidade, vai para além desse objectivo e dá azo a incertezas legais e desafia normas existentes em matéria de direitos humanos».

Segundo a Agência Ecclesia, a Santa Sé não subscreve o apelo porque inclui categorias como «orientação sexual» e «identidade de género» que «não encontram reconhecimento ou uma definição comum na lei internacional».

O Vaticano considera que, se estes conceitos «fossem tomados em consideração na proclamação e implementação de direitos fundamentais, criariam uma séria incerteza jurídica e minariam também a capacidade dos Estado de aderirem ou reforçarem convenções e práticas sobre direitos humanos, novas ou já existentes», escreve a Agência de Notícias da Igreja Católica em Portugal .

 

in Diário Digital

 

sinto-me: envenenado...
publicado por cristms às 00:00
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Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2008

"CONTO QUASE ERÓTICO"

Hoje, partilho um conto que me chegou pela mão de um leitor assíduo do blog... O Alex, também ele o autor da receita que publiquei há alguns dias "", aceitou o meu repto de me deixar pubicar aqui um conto de sua autoria. Fico sinceramente esperançado de que este seja o primeiro de muitos. Fica então o "Conto quase erótico", atrevido, interdito a menores de 18 anos e que muitos de nós já imaginamos, e que o Alex tão bem passou para o papel:
 
É domingo. Sete da manhã. Acordo sem despertador.
Sinto o calor do corpo dele junto ao meu. Ainda dorme, profundamente.
Adoro vê-lo, assim, sereno, dormindo, contemplá-lo com tempo.
Não resisto, dou-lhe um beijo terno no nariz. Ele mexe-se, mas não acorda.
Sussurro: «Bom dia, meu amor!...»
Levanto-me e saio do quarto. Faço meus exercícios matinais na sala.
Um breve aquecimento, e depois duas sequências de Saudação ao Sol, o meu deus pessoal.
Surya Namaskar é um ancestral exercício de ioga que me desperta o corpo.
Mas falta-me ainda a energia.
Cinquenta flexões de braços, setenta de abdómen. Fico preparado para o dia.
Tomo um taça de cereais, preparo a mochila com o equipamento de corrida,
e saio para a montanha.
Hoje há sol. Corro sem frio.
Depois da corrida, regresso a casa. Já são 10:00 da matina.
Vou ao quarto, ele ainda dorme.
Debruço-me sobre a cama, sento-me ao lado do seu corpo quente,
e, com a minha mão acariciando a sua face, chamo-o:
«Acorda, dorminhoco!»
Levo os meus lábios aos dele,
absorvo-lhe o riso, o cheiro, o hálito, o gosto, a respiração.
«Já são dez horas...» - digo-lhe devagarinho - «Vem tomar o pequeno almoço comigo!...»
«Uhm... Deixa-me dormir mais um pouco...»- resmunga ele, deliciosamente rabugento.
Deslizo a minha mão pelas suas costas, até repousá-la confortável na almofada das suas nádegas.
Insisto: «Levanta-te, fofo! Não tens fomeca?!...»
Ele resmunga preguiçoso. Adoro vê-lo assim, criança, a precisar de mimo.
Ele volta-se, e agora a minha mão desliza para o seu abdómen suave.
Digo-lhe: «Sabes, eu estou cá com uma fome!...»
E a minha mão marota enreda-se nos seus pentelhos até tocar o seu caralho túrgido.
Ele acorda sempre com erecção... Eu nem sempre.
Acaricio-lho, com festinhas, e agarro-lhe gentilmente os colhões entumescidos.
Diz: «O que tu queres sei eu...», rindo-se...
Rio-me, também, e beijo-o, desta vez demoradamente.
Ele está desperto e beija-me com intensidade, nossas línguas e saliva num tango apaixonado.
Com gesto decidido, puxo os lençóis para trás, agarro-lhe as calças do pijama e puxo-as para baixo, com vigor.
Que visão magnífica, o caralho dele... Não me canso de o contemplar.
Esfomeado, lambo-o, provo-lhe o sabor da pele, chupo-lhe os colhões.
Agarro com força o caralho cada vez mais rijo, e chupo-o como quem come.
Ouço-o gemendo de prazer.
Com a língua demoro-me na glande e simulo trincá-la com os dentes.
Ele geme e suspira cada vez mais... Demoro-me.
Pressinto que falta pouco para se vir. Com a boca aperto-lhe a glande e intensifico os movimentos da língua e dos lábios.
Dou-lhe uma dentada atrevida e simulo arrancar-lhe a cabeça do caralho com os dentes.
Ele não resiste a tanto prazer, e vem-se na minha boca.
Chupo-lhe o sémen. Adoro o sabor do sémen dele. Uma iguaria requintada que bebo sequioso.
Com a boca vou até à base do caralho e puxo todo o leitinho retido naquele chouriço de carne apetitosa.
Bebo um gole de água, deito-me sobre o seu peito.
Diz-me: «Estás todo transpirado... Foste correr?»
«Sim, fui. Preciso de ir tomar duche.» - respondo-lhe - «Vem tomar duche comigo...», insinuo-me.
Abraço-o e levanto aquele corpo ainda preguiçoso...
Fomos tomar duche... Mas na minha cabeça... imagino já uma foda molhada.

 
 
sinto-me: contente!
publicado por cristms às 22:27
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O PSI RESPONDE XI :: Atracção por travestis

A confusão entre quem gostamos sexualmente, sentimentalmente ou aparentemente não é tão raro quanto isso. Há muito hetero que por vezes, vê no mesmo sexo algumas coisas que por algum motivo lhe provocam um certo tipo de excitação (emocional, sexual). Isso deixa-os confusos relativamente à sua orientação sexual, ou porque de facto obtém prazer de ambos dos sexos ou porque não querem assumir a sua verdadeira orientação... A questão foi posta por um leitor ao nosso PSI (sempre ao vosso dispôr, basta enviar um email para blogsergay@hotmail.com, e a resposta é garantida e a confidencialidade também!).

Fica a pergunta/resposta... Pode ser que esclareça algumas dúvidas!

 

LEITOR:

Estou aquí sem saber o que sou, adoro mulheres e sou louco por travestis, quando estou com mulheres , felizmente com muitas, sei que as deixo satisfeitas , pois a minha performance é boa e nascí com um penis que pelas suas dimenções as deixa sempre admiradas ( muitas vezes me chamam piça de preto), com mulheres não recorro à prostituição, na grande maioria das vezes, gosto da conquista . Por outro lado quando posso vou ao encontro de Travestis ( Samantha Rios , Angela Dauphine e Veronica Velazquez , são as que mais me marcaram), adoro fazer de tudo com elas , sendo que começo como passivo e acabo como activo, já experimentei de tudo e gostei. senti-me atraído , quando estando á procura de casas de sexo na net, comecei a dar com páginas de travestis, reparei que me estava a excitar, fiquei espantado e baralhado (tinha 38 anos) , um ano depois deparo-me com uma Travesti (Samantha Rios) no site Desejos.net, não resistí , fui ter com ela\ele (sei lá!!!!) , foi demais entreguei-me à lixuria total , beijei-a , fiz-lhe sexo oral e deixei-me penetrar como se sempre o tivesse desejado desde miudo, depois ela retribui-me e atingí o orgasmo a penetra-la, parecia outra vez um homem. Desde esse dia e por estes ultimos 5 anos e com alguma regularidade tenho repetido esta experiencia ... afinal o que sou ??? 

 

O PSI RESPONDE:

Caro Leitor
 
Praze-me ver a forma simples e aparentemente sossegada como escreve a sua carta. E perante a sua pergunta directa, nada mais merece, que responder-lhe também de forma directa: parece ser bissexual. Mas na realidade é importante para si "ser" alguma coisa? ter um nome? ter uma definição? Não lhe parece suficiente e mais que suficiente ser um ser humano que, ao contrario de muitos, sabe o que gosta, como gosta, o que lhe da prazer? Parece-me qu eo mais importante de facto é saber disfrutar do bom que a sexualidade tem: prazer! E o leitor parece saber fazê-lo muito bem.
 
Rótulos temos muitos na sociedade. E, como muitos vinhos, são colocados rótulos em muitos que depois de provados nada bem nos sabem.
 
Parabéns

  

O LEITOR RESPONDE:

Realmente é a resposta de que precisava, parece feita por encomenda.
Sim o importante é eu estar bem no momento em que estou a disfrutar de uma situação, o rótulo pouco interessa , realmente fizeram com que eu relachasse ao fim de anos a pensar em que caminho estou, realmente estou no caminho da busca do prazer, claro que o facto de estar esclarecido não me vai fazer revelar este segredo a ninguem, pois todos nós temos o direito a ter "jardins proibidos" e estes são os meus e só meus, só os vou partilhar com quem estiver comigo em cada momento. Então o meu muito obrigado ... só uma coisa me intriga, o que significa esta atração por travestis, porque não por homens?

 

O PSI RESPONDE:

 

Caro leitor
 
Respondendo à sua pergunta porquê travestis e não homens: porque se gosta de mulheres e não de homens? porque homens e não mulheres? porque se gosta de mais velhos? porque mais novos? simplesmente porque É O QUE LHE DÁ PRAZER. E é isso que interessa. Mas repare num pormenor: um travesti tem as duas coisas num só: o feminino e o masculino. Sinta-se privilegiado por ter ambos prazeres numa só pessoa.
 
No sexo não há certo nem errado. Não há normal nem patológico. Tudo é considerado normal desde que os intervenientes se sintam confortáveis.
 
Abraço 
 
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sinto-me: Bem!
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Domingo, 7 de Dezembro de 2008

Onde estás tu gabiru???

O frio (e não só) faz destas... Ontem ia urinar (ou fazer chichi!), e quase não conseguia encontrar o meu zézito (pénis, quero dizer!)... Quase que assusta, ele ficou tão pequeno que por momentos pensei que não o iria ver mais!!!  Mas não, ele lá apareceu, para cumprir o (um dos) seu objectivo. E como tudo tem uma explicação e alguns não saberão o porquê de o pénis encolher tanto com o frio, como quando se faz grande exercício físico... No caso do frio, como o pénis é invertebrado, e os músculos com frio se retraem, acaba por quase desaparecer... Já todos devem ter notado que o mesmo acontece ao resto do corpo, a diferença é que no resto do corpo temos ossos que não deixam desaparecermos... Estou a exagerar mas penso que seja fácil de perceber... Já a razão do pénis diminuir enquanto fazemos grande exercício físico tem a ver com a falta de irrigação do pénis, pois o corpo, devido à grande actividade leva o sangue a circular mais rapidamente pelo corpo todo, ficando as extremidades, como o pénis, menos irrigados que habitualmente... E assim o pénis encolhe...

 

E pronto, espero ter sido útil a explicação!

 

:))

sinto-me: a encolher!
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Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008

O PSI RESPONDE X :: Passivo versus Tamanho

Quem normalmente assume o papel de passivo, pode assustar-se com o tamanho do pénis, ou por ele ser grande ou por ser pequeno. Há gostos para tudo, mas para quem acha que o pénis poderá não caber poderá seguir o conselho do PSI, que responde desta vez a um leitor sobre essa problemática. Continuem a mandar as vossas dúvidas para o PSI, através do email blogsergay@hotmail.com, o anonimato é garantido.

 

Leitor:

Eu acho que sempre tive atracção por pessoas do mesmo sexo mas a verdade é que não tenho muita experiencia sexual com homens.Tenho 41 anos nunca tive nada com mulheres ou seja nunca fiz sexo com mulheres mas os homens de certa maneira eu sempre gostei.Lembra-me que na minha adolescência adorava ver um corpo nu masculino e por vezes masturbava-me sempre a pensar noutros rapazes.Cresci amadureci como eu disse sexo nunca passou do mesmo  com mulheres ou seja nunca passou mesmo da masturbação.Logico é que a pessoa amadurece e vê as coisas de outra forma já a pensar em arranjar um companheiro e tal.Mas infelizmente não consegui.Passaram os 30 e estou com 41 agora acho que a idade me fez mais liberal o que antes era tímido melhorei bastante com a idade ou seja deixei totalmente de o ser.Acontece que estou inscrito em sites de conhecimento de homens e isto traz-me total satisfação é como se me realizasse (como se eu andasse a procura daquilo há muito tempo e finalmente encontrei).Agora com a internet é muito bom para conhecer pessoas tenho conhecido mesmo só pelo sexo tem sido fantastico.Apesar de continuar quase virgem na relação com homens.Não bem por medo ou qualquer outra forma(mesmo porque não tem calhado).conheci uma pessoa através de um conhecido site de encontros (mais sexuais)mas esta pessoa sinceramente não correspondeu as minhas expectativas.Agora conheci um homem novo(30 e tal anos)só o trato por meu amor etc e tal.Gosto dele tenho encontro marcado com ele no fim deste mês  para termos sexo na casa dele.Ate aí tudo bem.Mas como lhe dizer que sou virgem analmente??Eu vi o pénis dele que é grandão quando está erecto(sera que vai caber cá dentro)eu tenho um buraquinho tão pequeno.Como vou fazer??Eu não o quero perder nem posso.Como reparou sou muito passivo.Tenho mesmo experiencia de sexo oral e ao que sei gosto dá-me bastante prazer fazer e sei fazer bem.Mas tenho um certo receio:como lhe vou dizer que sou virgem no ânus??Tenho também medo porque eu acho que não vai caber.Havera alguma técnica para poder ficar mais relaxado e aquilo caber??Vejo em filmes que conseguem caber sexos verdadeiros monstros.Como lhe vou dizer que sou virgem??Será que ele vai entender?'Eu tenho uma grande vontade de ser penetrado pois é isto que eu estou a espera faz algum tempo mas não sei será que ele não vai discutir comigo??Será que vai entender??Estou com medo e confuso não sei o que fazer se pudesse que o senhor doutor me ajudasse agradecia.

O PSI RESPONDE:

Lí atentamente o seu pedido e entendo a sua ansiedade quanto à situação. Em primeiro lugar lembre-se de uma coisa: ninguém é perfeito. Ninguém mesmo. O rapaz com quem se vai encontrar também já foi  virgem e por isso não terá problemas quanto à sua virgindade. Não faça disso o problema. Quanto ao tamanho do pénis dele, ainda bem que gosta do que já viu, pois isso estimula o seu imaginário e vai ajudar à penetração, pois o desejo é grande, e quando o desejo existe, fisicamente os músculos adaptam-se com maior facilidade. Obviamente que poderá sentir algumas dores, todos sentimos no início. Mas quando as coisas são feitas com calma e descontracção vai acabar por conseguir e ter um enorme prazer, estou certo. Lembre-se também que não se trata de um encontro com intenção de apenas "esvaziar os testículos", mas de aproveitar e sentir o maior prazer que a carne pode dar, e isso tudo passa pelo toque, pelo cheiro, pelos beijos, enfim, por um vasto conjunto de estímulos que levarão à penetração.
Mais uma vez insisto em não ficar ansioso, null calmamente e sem demonstrar preocupação que "não te cheguei a dizer, mas vais ter de ter alguma paciência comigo, pois nunca fui penetrado, mas não é por isso que não te vou dar prazer" e refira também que "é claro que quero ser penetrado, ainda mais por ti, mas não faço disso o leme da minha vida". verá que com este tipo de abordagem em tom de brincadeira, ele não vai sentir nada de negativo. Pois é apenas o Sr. que está a ser negativista.

 

Todos os posts de O PSI RESPONDE podem ser lidos AQUI

sinto-me: com sonito!
publicado por cristms às 00:12
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Segunda-feira, 1 de Dezembro de 2008

Não vale a pena fazer de conta que não existe... ELA EXISTE, e mais perto do que possamos imaginar!!

No dia mundial de luta contra a SIDA, deixo, como outras vezes já abordei aqui, mais do que palavras, deixo uns vídeos de duas campanhas de luta e um vídeo explicativo do processo de contaminação e tratamento, legendado em português. Vale sempre a pena saber do que se fala e não esquecermos de na hora H usar o PRESERVATIVO!

 

 

sinto-me: PREVENIDO!
publicado por cristms às 18:55
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