Sim, mais pareciam as noivas (e noivos!) de Santo António, a iniciativa levada a cabo no decorrer da cerimónia de entrega dos Grammy, ontem!
Uma homenagem ao amor, ao respeito e à tolerância que deve ter deixado (como me deixou a mim) muita gente emocionada! Eu cá gostei e muito!
Por estes dias não se fala de outra coisa senão dessa vergonha a que tivemos a infelicidade de assistir: a aprovação de um referendo à adopção e co-adopção de crianças por casais de pessoas do mesmo sexo. Os proponentes foram os meninos da JSD, e o partido PSD aprovou com a abstenção do CDS. Após a votação assistimos a um rol de declarações de voto de pessoas a dizer que tinham votado contra a sua consciência para obedecer á disciplina de voto imposta no PSD! Mas que raio de pessoas nos representam que votam contram a sua própria consciência?! O episódio é tão lamentável que chego a ficar envergonhado, tanto pelo conteúdo como pela forma como tudo decorreu! Já aqui falei tantas vezes sobre a adopção que não vale a pena repetir os argumentos, mas vale sempre a pena ressalvar o mais importante de tudo e que estes políticos teimam em querer esquecer: o que realmente importa são as crianças e o seu bem estar! Todas as crianças têm o direito a ser felizes, amadas e viverem em condições estáveis! Como se pode pensar em fazer um referendo sobre os direitos das crianças?
Muito triste...
:(
Na verdade estamos juntos há 11 anos, mas hoje comemoramos o segundo aniversário de casamento... É mais um pretexto de comemoração, mas no nosso caso, foi mesmo um dia muito especial... Não só por aquilo que todos os noivos sentem e vivenciam nesse dia, mas no nosso caso em concreto foi mais do que isso... Houve demonstrações de amor muito fortes, demonstrações de amor incondicional e que vence todas as barreiras, mesmo as do preconceito por vezes tão difícieis, nomeadamente para os menos novos... Não esqueço que estivemos rodeados de amigos, bons amigos, mas também de toda a família mais próxima e que sentimos o amor sincero e a felicidade por aquilo que estava a acontecer ali... Foi provavelmente o dia da minha vida em que mais chorei, mas foi um chorar tão bom... Abracei a maioria das pessoas sempre a chorar, pois senti-me de facto muito emocionado por termos chegado ali...
Hoje, passados dois anos, perguntarão "o que mudou?".... Nada! Já viviamos juntos... Penso que passamos a ser mais um casal para os que convivem connosco, e sentimos essa normalidade, principalmente da família...
E agora é sempre a somar!
O AMOR esse continua presente, e só assim faz sentido... Venham muitos mais anos (que valham a pena!) juntos!
Amo-te lindo!
Esta semana ficará marcada como a semana em que recebi (mais) uma (má) notícia que me deixou chocado! Não consegui deixar de pensar no assunto... Mesmo não sendo a primeira vez que fui surpreendido com uma notícia do género, custa sempre muito quando nutrimos muita amizade e carinho pelas pessoas envolvidas. Este era um daqueles casais que o amor parecia transbordar, pelo menos quando estamos por perto... E (desculpem-me a falta de modéstia) eu, normalmente consigo captar estas cenas... Mas as excepções confirmam a regra e neste caso, era um daqueles casais que ninguém imaginaria que se iriam separar, pelo menos nos próximos anos... De repente, um deles, que não andava tão bem na relação como aparentava andar, e sem falar com o companheiro sobre isso, troca olhares com alguém... Esse alguém retribui e solta-se uma paixão que de um momento para o outro vira um verdadeiro tornado que leva tudo e todos na frente, levando à separação! Dirão "há tantos casos assim", e eu concordo, mas quando toca aos que estão perto dói muito... Isso levou-me a pensar nas relações que me rodeiam... E pensando bem... Pensando bem... Não é muito animadora a conclusão... Por uns e por outros motivos, a grande maioria, tem desentendimentos e já pensou na separação... Eu próprio também já pensei nisso... E sabem porquê? Porque é muitoooooooooooo mais fácil estar sozinho, decidir sozinho, não ter que engolir sapos, não ter que fazer o que não apetece, etc etc etc... Por isso digo, como sempre disse, o grande desafio nesta vida é criar os laços, mas principalmente mantê-los, principalmente os de amor...
Espero e quero muito que estes dois amigos que agora seguem caminhos diferentes consigam ser felizes no futuro, pois ambos merecem muito... O tempo irá tratar de tudo e com toda a certeza é o que irá acontecer...
:))
Está quase a fazer um aninho que eu e o lindo oficializamos a relação... É no próximo dia 10 de Setembro, e estavamos à espera que os ladrões dos nossos noivos nos contactassem para nos devolverem o casalinho bonito que, misteriosamente, desapareceu naquela noite. Uns amigos nossos publicaram finalmente no facebook uma foto dos nossos noivos mostrando interesse em devolvê-los à nossa casa!
Para quem não sabe, esta tradição de roubo dos noivos dita que alguém, na noite do casamento, antes da partida do bolo, roube os noivos sem que ninguém se aperceba... Passado um ano, os noivos poderão (caso saibam que os possui) oferecer-se para ir buscar os noivos a casa de quem foi responsável pelo gamanço, ou então, que os responsáveis se acusem e assim os recebam em sua casa oferecendo o jantar aos ladrões! E assim será, no próximo dia 10, receberemos em nossa casa todos quantos queiram juntar-se a esta recepção e que venham por bem. Teremos também descongelado o pedaço de bolo congelado há um ano atrás para poder ser comido após um ano...
Vivam os noivos!!!
:)
A traição custa mais se for consumida com um homem ou com uma mulher?
Foi esta questão que se levantou entre a minha equipa no trabalho... Somos três homens e uma mulher e eu sou o único gay. A única mulher disse de imediato: "Eu preferia ser traída com um homem!". Fiquei espantado com a afirmação porque me parecera sempre ouvir o contrário em anteriores discussões com outras pessoas. Perguntei de imediato o porquê, e ela disse "Porque assim saberei que o problema estaria nele e não em mim, pois afinal ele é que tinha uma orientação sexual diferente!". Eu não tenho grande opinião acerca do assunto até porque no nosso caso ( os gays) estou em crer que raramente veremos um homem (gay) a trair o seu companheiro com uma mulher... Mas em jeito de exercício e imaginando que o meu lindão me trai com uma mulher eu penso que preferia, pelos mesmos motivos da minha amiga!
Sugiro a casais homossexuais que queiram casar, tentem marcar na Quinta do Roseiral, umas das quintas mais conceituadas para dar o nó... Liguem e depois partilhem a resposta! ;)
Telefone: 918784954/918784955
Partilho hoje algumas fotos do local onde decidimos celebrar o Casamento dos Lindos! Pois bem, depois de muita procura e de avanços e recuos, a Isabel (que organizou o casamento) apresentou-nos um espaço que eu já conhecia, mas que não conhecia em pormenor... O Pálácio Alverca, erguido no Séc.XVII sofreu profundas alterações no início do Séc.XX, tendo sido alugado para albergar o 1º Casino de Lisboa, o Magestic Club. Hoje em dia é conhecido pela Casa do Alentejo. Fica ali junto do Coliseu dos Recreios, nas portas de Santo Antão em Lisboa e ninguém dá por ele se não entrar... Mas quando se entra e se visita as inúmeras salas que compõem o edifício, fica-se (nós ficamos!) apaixonado. Não fomos alheios à simpatia com que nos receberam e da forma simpática, disponível e aberta que sempre mostraram para connosco e para com as nossas sugestões. A um preço bastante competitivo, foi sem dúvida o local que esteve à altura das nossas expectativas. Ficam então algumas fotos e a sugestão de um belo sítio para as vossas festas!
Vista do Salão de Jantar
Todos os posts sobre O CASAMENTO DOS LINDOS podem ser lidos AQUI
Temos (eu e o lindo) tido alguns tios mais próximos, do lado paterno, que desde o casamento tomaram em relação a nós uma atitude diferente... Eu e o lindo nem entendemos bem o porquê, mas a verdade é que desde uma tia que nunca viu muito bem a relação e inclusivamente quando entregamos o convite disseram que não deviam comparecer (deram uma desculpa qualquer). Na realidade e honestamente não nos importamos muito precisamente pela forma como lidavam connosco... Mas com o passar do tempo (após o convite) e vendo eles que toda a gente estava a aceitar ir à festa (e outros tristes por não terem sido convidados) e decidiram vir ao casamento. Certo é, por terem gostado da festa e talvez terem dissipado as dúvidas do que poderia acontecer na mesma (sabe-se lá o que vai na cabeça de cada um e o que imaginavam que iria ser o casamento!), a verdade é que quando nos voltaram a encontrar (três semanas depois), a minha tia veio dizer-me que "quando foram à aldeia sabem que podem contar com a nossa casa e ficar lá os dois!". Eu pensei: "WHAT???"... Mas que raio de conversa era aquela??? Na aldeia está a casa dos meus pais onde ficamos sempre e nunca ficamos em outras casas... Pensamos então que foi a forma que ela encontrou de dizer "Aceitamo-vos!". Será?
Brevemente, outra tia, irá acontecer um almoço de celebração de aniversário de um tio nosso... A minha tia faz questão que estejamos presentes, já me ligou inclusivamente para perguntar e pedir para comparecermos os dois, que teria muito gosto nisso... É outra insistência que nos surpreende!
Bem, e é isto... Será que o casamento provocou inconscientemente um clik na cabeça das pessoas? Ou o facto do casamento ter sido "normal" e tão emocionante as tranquilizou e ajudou a nos aceitarem e a nos verem como verdadeira família?
Será?
Não consigo deixar de comentar esta notícia (mesmo depois de ouvir as excelente notícias que o Passos Coelho acaba de nos dar!) que acabo de ler sobre os nossos vizinhos espanhóis... A um mês de eleições para o governo e com as sondagens a darem a maioria ao PP (Partido Popular) que já anunciou que irá revogar a lei que permite o casamento de casais de pessoas do mesmo sexo. Acham isto possível? Brinca-se com a vida das pessoas ao sabor dos partidos que estão no poleiro! Então e depois, os que já casaram, o que vai acontecer? Passam ao estado solteiro ou ficam no estado casados ilegalmente? Resultado: anda por lá uma correria aos cartórios para casar antes das eleições...
Bom, mas como há sempre alguém que fica a ganhar com a tristeza dos outros, os espanhóis não precisarão de fazer muitos quilómetros para poderem casar aqui em Portugal... E assim lá ganhamos uns trocos e o turismo também fica a ganhar... Vão ser charters de gays a vir para Portugal!!!
Aiiiiii! Não sei se ria ou se chore!
Quem quiser pode ler a notícia AQUI
Por cá os casamentos não estão em perigo... Mas as pessoas?! Ai... Vem aí um 2012 que não sei como vai terminar....
A escolha das alianças para os lindos revelou-se numa verdadeira saga... Mas o resultado foi muito bom!
A ideia inicial foi passada a um joalheiro que nos disse que a nossa escolha não era mui to viável pois resultaria em alianças frágeis. Fez-nos uma proposta (que para nosso espanto) idêntica a umas alianças de uma conhecida marca que já conhecíamos. Ficamos um pouco desiludidos e procuramos alternativas. Foi então que nos deparamos com alianças com impressão digital... Sugerimos e mais uma vez foi recusada a ideia por falta de meios técnicos para a concretização. Estranhamos, até porque o joalheiro tem inclusivamente uma escola de joalharia, mas desistimos...
Fomos "forçados" - depois de nos termos apaixonado pela ideia das impressões digitais cravadas nas alianças - a fazer a compra na ADZIA, um joalheiro que vive em Chicago e que comercializa através da internet. Entramos em contacto, e o processo foi super simples. Demos o sinal, enviamos as impressões e passado um mês tínhamos as alianças em Portugal. E digo em Portugal, porque elas ficaram presas na Alfândega... Chegaram a 15 de Agosto e era dia 6 de Setembro ainda não tinhamos as alianças (com o casamento no dia 10). Dei conta disso em forma de desabafo aqui no blog... Felizmente tudo acabou em bem, depois de muitos emails trocados, telefonemas... Acabamos por pagar 20 e tal euros para desalfandegar!
Apresento agora as alianças, que - desculpem a falta de modéstia - são soberbas. Foram-nos oferecidas pela nossa madrinha, e são muito mais bonitas do que aquelas que imaginamos no início.
Quanto à loja - ADZIA - tem peças soberbas! Convido-vos a visitar o site!
Connosco correu tudo muito bem!
Mais uma aventura que terminou ontem e que nos estava a insconscientemente a desviar-nos do que é importante. Estivemos ontem na TVI, como finalistas do concurso para o Casamento do Ano (organizado pelas Páginas Amarelas) e fomos, dos finalistas, os mais votados pelos portugueses. De entre mais de 4000 casais inscritos, ficamos em segundo lugar, sendo que o casal que ficou em primeiro lugar foi desclassificado por já estarem casados. Ficamos portanto em primeiro! O júri, composto pela Cinha Jardim, por uma especialista de organização de casamentos e pelo Director Comercial das Páginas Amarelas, decidiram (sem unanimidade) dar a vitória a outro casal, que diga-se de passagem, merecia tanto quanto nós. A verdade é que quando nos metemos nestas coisas é difícil aceitar que não ganhamos, principalmente quando vemos tanto apoio a vir de todos os lados. Decidimos em consciência certos da exposição que isto poderia significar (mediaticamente falando), mas encaramos isso como uma aventura. Aliás, para meu espanto, o lindo (normalmente bem mais reticente a este tipo de exposição) foi mais entusiástico que eu, tendo por isso também sofrido um pouco mais que eu com o facto de não termos ganho.
Mas agora, findo o concurso, e embora o dinheirito nos fizesse um jeitaço, vamos continuar a acertar detalhes para o nosso Casamento do Ano, que também ocorrerá dia 10 de Setembro.
A todos aqueles que de uma forma ou de outra nos apoiaram, queremos obviamente agradecer, e quiçá não surjam outras oportunidades. :))
Bom, muitos já devem ter visto a publicidade ao casamento do ano, patrocinado pelas Páginas Amarelas... Ou então, como eu, ainda não ouviram nada sobre esse assunto e poderão eventualmente vir a cruzar-se com uma partilha de um vosso amigo no Facebook. Deparei-me com essa partilha há uns dias atrás, e obviamente, estando eu de casamento marcado, não pude ficar indiferente e fui ver do que se tratava. Vi o título "CASAMENTO DO ANO - GANHE ATÉ 30000 EUROS", dei uma olhadela pelo site e pelos casais inscritos, e num impulso inscrevi-nos. A inscrição/votação é automaticamente partilhada no facebook, o que (como sabemos) rapidamente se dissimina pela rede social, e para nosso espanto, começaram a ser contabilizados votos a nosso favor num número muito elevado... Sem ter lido o regulamento (porque não achei no site) tornei a procurar por ele e finalmente li as condições do concurso........ E só nessa altura percebi que não se tratava de um prémio em dinheiro, mas sim um prémio em géneros, ou seja, as Páginas Amarelas pagam o casamento (boda, viagens e tudo o que está relacionado com o casamento) e que todo o processo será acompanhado pela televisão, antes/no próprio dia/depois do casamento. Fiquei um pouco angustiado porque não tinha noção nem do que estava em jogo nem da dimensão da coisa (e possível mediatismo). Mas para minha surpresa -que nestas coisas sou muito mais desinibido- vi o lindo todo entusiasmado com a ideia e sem receios! Mas pronto, nada disto teria importância não fosse o facto de estar a ser anunciado na TV e de estarmos no podium............. Sendo certo que a qualquer momento qualquer casal pode desistir do concurso, estou ainda a tentar digerir a coisa...
E pronto, quem quiser ajudar à festa (e que tenha facebook) para quiçá sermos o casamento do ano pode fazê-lo e partilhar através do link: http://challenge.pai.pt/Couple/Detail?participantId=1320&fbtype=share&sms_ss=facebook&at_xt=4dacd37809237388%2C0
O casamento para além de outras coisas, tem uma fase muito chata, complexa, terrível... Fazer a lista dos convidados é das coisas que até ao momento se revelou mais difícil... Sabemos quem queremos que esteja e até aqui a coisa parece simples... O problema é quando o dinheiro nos obriga a restringir o número de pessoas... É aí que a porca torce o rabo! Sabemos de muitos que gostariam de estar porque gostam de nós, e sabemos de outros que fazem questão de nos demonstrar de uma forma mais ou menos directa que também contam (ou querem contar) estar presentes. Sou um rapaz que tenho muitos amigos que fui angariando e sabendo manter ao longo da minha vida e obviamente que não poderei convidá-los todos! Vemo-nos assim obrigados a reflectir sobre essas amizades - o que valeram, o que ainda valem e o que eventualmente poderão vir a valer - para saber até que ponto devo escolher aquela pessoa e não escolher a outra. Vai ser um dia especial, e (modéstia à parte) um casamento especial, e (como a nossa Isabel - moça que nos está a organização da festa - diz) "devemos escolher quem realmente merece partilhar este momento especial connosco"... A verdade é que isso não ajuda muito... Há amizades que duram pelo laço que criamos no passado, há outros laços bem mais recentes que sendo fortes podem não estar ainda maduros, e há outras pessoas que criam laços connosco e que eventualmente são desequilibrados relativamente ao que nós sentimos por elas, mas que também são umas pessoas queridas por nós.
Sugiro para quem pensa casar, que faça uma de duas coisas: tenha dinheiro (e assim este problema não se põe) ou então que se prepare para o(s) dilema(s)...
Andando e vendo...
:)
Um leitor do blog partilhou comigo a reportagem da destacável "Domingo" do Correio da Manhã. O tema de capa são os casamentos entre homossexuais, e o mote é o primeiro político português a dar o nó: Jorne Nuno de Sá, antigo dirigente da JSD e também membro do Conselho Nacional do PSD. Com uma posição muito instransigente, não aceita falar sobre a sua vida privada (incluindo o casamento) e nem pretende ser "bandeira" para o que quer que seja. Aprecio e respeito a discrição, porém acho sempre (com sentido egoísta) que deveriam expor-se mais para dismistificar o assunto. Mesmo assim, acredito que irá ter repercussões na sua carreira, mesmo até (e se calhar principalmente) no seio da sua família política. A reportagem conta outras histórias de casamentos, melhor ou pior sucedidas, onde nalguns casos foram vítimas de discriminação. É portanto uma reportagem a ler. Deixo aqui o link para fazerem download: http://www.megaupload.com/?d=FPE3VPVE
;)
Depois de uma semana muito intensa, com muito trabalho, teatro e com muito pouco tempo para tudo o resto... Mas ontem foi um dia importante na preparação do nosso casamento, pois encontramos aquele local que sonhávamos para esse dia! E é então a melhor altura de dar a conhecer aquelas que estão a ser as nossas guias nesta "viagem": Wedding Planner da empresa My Events! Na verdade não tivemos mais nenhum encontro com outra qualquer empresa, pois o nosso primeiro encontro com a Laura e a Isabel correu tão bem que não sentimos necessidade de procurar mais! Foram elas as escolhidas, pela simpatia, pela boa onda, pela experiência e profissionalismo que nos demonstraram, e pela empatia mútua que se criou rapidamente e naturalmente. Elas irão guiar-nos na preparação e na execução desta nossa viagem e em todos os pormenores com os quais não queremos sequer ter que pensar! Se estiverem a pensar iniciar uma "viagem" como nós, sugerimos a My Wedding Planner! Se quiserem contactar directamente a Laura ou a Isabel, digam que disponibilizarei o contacto.
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Antes de ir de férias, numa conversa já tardia com o meu pai no msn, e saído do nada disse-lhe que tinha um assunto para falar com ele, um assunto que também já tinha falado com a mãe. A pergunta foi curta e grossa: "Como já sabes para o ano vai haver festa, e gostava de saber se vocês querem participar financeiramente como fizeram com o mano". Ok, muitos estarão a pensar que sou interesseiro, mas a verdade é que o meu pai sempre defendeu a igualdade entre os filhos e sempre teve orgulho de dizer que deu tanto a um como a outro. POrtanto, para além do dinheiro está o simbolismo, a tal igualdade que será interessante verificar se é de facto efectiva. O meu pai, ao contrário do que poderia esperar, acedeu a conversar sobre o assunto e até de uma forma tranquila (se assim se pode dizer). A primeira coisa que disse foi "Tens de compreender e não levar a mal, mas eu não vou estar presente". Nada que me tenha espantado - nesta fase - até poruqe a minha mãe já me tinha dito qual era a ideia dele. Continuou: "E se queres saber, acho muito bem que façam a festa aí com os vossos amigos, mas não precisam de dizer nada à família". A vergonha daquilo que os outros possam pensar é - sempre foi - o que mais o angustia. A conversa durou mais algum tempo mas sempre a bater na mesma tecla, ao que respondi "A nossa festa de casamento é para ser um motivo de alegria, e nunca será - porque não o vamos deixar - motivo para discussão. Vamos andando sem stresses!". E pronto, a conversa ficou por ali, e imaginei que do outro lado o meu pai tenha ficado a pensar no assunto. Era esse o meu objectivo, é aliás a minha táctica desde sempre: ser paciente mas ir dando umas "ferradelas" de forma a não deixar que os assuntos fiquem esquecidos. E acredito piamente, que pouco a pouco a ideia dele irá mudar, e isso depende dele, mas também depende de nós e de quem nos rodeia. Nestes processos de mudança de mentalidades a paciência vale ouro e mais tarde ou mais cedo dá - na maioria dos casos - os seus (bons) frutos!
:))
Na semana passada tivemos o nosso primeiro encontro com uma das empresas de organização de eventos que poderá vir a organizar o casamento dos lindos. O café foi ao final de tarde, no bar do Hotel Sheraton em Lisboa, com uma vista única sobre Lisboa, que em muito ajudou a nos descontrairmos e nos inspirarmos. As representantes da empresa foram extremamente simpáticas, e a optarmos por elas, será a sua primeira experiência à séria de um casamento entre dois homens. Penso que a maioria das perguntas que fizeram teriam sido feitas a um casal hetero da mesma forma, e penso que as nossas respostas devem também ter sido bastante idênticas a qualquer outro casal hetero.
Foi giro pensarmos no casamento mesmo à séria... Aquela sensação de que algo se está a tornar realidade, algo que não há muito tempo parecia estar tão longe... Mas bem, foram muito simpáticas e captaram de imediato o que pretendemos para a nossa festa de casamento. Dispensamos uma série de "mariquices" mas queremos apostar numa festa que seja prazerosa para nós e para quem nos acompanhar durante este dia. Vejo esse dia como a celebração do nosso amor e também uma celebração e homenagem à amizade de todos aqueles que ajudaram a que este amor perdure e faça sentido, e que nos apoiaram sempre, desde a primeira hora!
Muitas surpresas, será a tónica...
Vamos ver se conseguimos tornar este sonho realidade...
:))
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Hoje em conversa telefónica com uma empresa que organiza casamentos: Empresa - "Então depois temos de reunir consigo e com a sua noiva(...)" Eu não sou radical, nunca fui, mas confesso que embora ultimamente não páre de ser supreendido pela negativa com muitos empresários deste país (ou devo dizer "patrões"?!), fiquei (talvez sem propósito) surpreendido por alguém que tem como trabalho a organização de casamentos, e sabendo (espero eu!!!!) da aprovação da lei, se sai como uma destas... É que uma coisa, é o rapaz da agencia de viagens, ou o senhor do gaz, ou o zé da esquina dizer isso, outra é alguém que tem como negócio a organização de casamentos... Enfim... Pode ser um preciosismo, mas eu fiquei de facto espantado! Pela negativa claro!
A saga continua!
:))
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Este fim de semana os meus pais estiveram por cá connosco (e ainda continuam). Aproveitei a ocasião para dizer à minha mãe que já podia apontar na agenda o dia XX de XXX de 2011, porque é a data que escolhemos para casar. Após lhe dizer seguiu-se um curto silêncio com o olhar fixado em mim (o que estaria ela a pensar naquele preciso momento?!), e sai-se com esta: "Já falei nisso ao pai... Sabes o que ele disse?" ao que respondi "Sim mãe, já me contaste!", ao que ela responde "Não te disse tudo... Ele disse que não queria saber de nada disso, e que nesse dia queria estar longe.". Não era a resposta que eu esperava, muito diferente da alegria com que os amigos a quem vamos contando pessoalmente têm recebido a notícia. Por um lado eu sei, e devo estar preparado para este tipo de reacção, visto que este casamento estar muito longe daquilo que tanto a minha mãe como o meu pai sonharam e desejaram para mim. Há portanto ainda um longo trabalho pela frente para que esta nova etapa seja assimilada com naturalidade.
Andando e vendo...
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