Já por aqui disse mais do que uma vez que o meu relacionamento (que completará este ano 18 anos!) começou através do site de engates Gaydar e resultou! Continuo a acreditar, talvez cada vez mais pela força das circunstâncias, que os sites de encontros online são uma boa alternativa para os que (cada vez mais) não têm tempo ou possibilidade ou vontade de sair para a rua para locais de diversão para conhecer pessoas. Hoje em dia, na comunidade gay, um dos que mais ouço falar é no Grindr e como não tenho conta criada não sei dizer bem como funciona, porém não será muito diferente do que havia na altura, sendo que agora se usa mais no telemóvel (com apps) e usando a funcionalidade de GPS que nos diz exatamente, quem está ao nosso redor (registado no site). São algumas facilidades adicionais e que imagino que facilitem ainda mais que se trave conhecimento. Porém, e era aí que queria chegar, o Facebook, para mim, sempre foi e é uma rede social no verdadeiro sentido da palavra. Uso-o para partilhar com quem quero (amigos ou alguma selecção de pessoas) cenas pessoais, mensagens, ideias, desabafos e encontrar pessoas que por ventura eu tenha perdido o rasto e outras novas que me vão surgindo. E é neste ponto, que por estas últimas semanas tenho percebido que afinal o Facebook é também mais do que uma rede social "normal". Isto porque iniciei um pequeno projecto pessoal de decoração, o AzulejosPT, e fiz publicidade da página no Facebook deste negócio num grupo Queer, que por causa disso me deu alguma visibilidade nesse grupo que originou uma série de pedidos de amizade. Fui aceitando esses pedidos de amizade (com a tag de #conhecidos) com o interesse de os convidar a seguirem a página do AzulejosPT. Lá devo ter aceite alguém muito bem cotado, que comecei a receber pedidos em grande número, a chegar aos 100 por dia. Deu-me jeito confesso pois foram todos convidados para conhecerem o meu projecto pessoal. Porém (tudo isto para chegar aqui!), comecei a ser abordado de forma bastante regular por estas novas amizades, via Messenger, e de muitos olás, respondi a alguns, e em quase todos começava por receber piropos e com duas ou três frases, chegava-se logo à parte tão usada do "dd tc" e já sabia para onde ia evoluir a conversa. Obviamente que aos poucos que respondi disse que era casado, alguns resistiram mas a maioria (obviamente) foi-se! Não fazia ideia que o Facebook era tão usado para engates como me parece (agora) que é! A mesma coisa se deve passar com o Instagram embora eu não tenha essa experiência. Isto leva-me a crer que as coisas, nesta vertente, afinal não mudaram muito e (quiçá!) ainda bem! Sendo que, nada como ao vivo e a cores, o chat deve ser apenas o pontapé de saída. Um dia contarei uma história que tive conhecimento de grande burla online, relacionado com este tipo de chats de encontros...
A moda das redes sociais tinha obviamente que se estender aos gays. Ao que parece, a rede social GRINDR (http://grindr.com/) é um caso de sucesso, assim nos deu conta o Expresso da semana passada. Fica o vídeo promocional para quem possa ter interesse e o link para a notícia:
http://expresso.sapo.pt/o-exito-de-uma-rede-social-para-igaysi=f715908
Nome e Idade: Carla & Alexandre, 32 anos
Profissão: Bancária e Consultor
» Speed Dating Lisboa - 2 de Dezembro de 2009 Conhecemo-nos num Speed Dating em Lisboa e houve match. Saímos umas vezes, apaixonámo-nos uns tempos depois e faz hoje precisamente 1 mês que nos casámos... Estamos muito felizes por nos termos encontrado e isso só foi possível graças aos vossos serviços. Obrigado a toda a equipa Speedparty e continuem a proporcionar estes encontros. Afinal, nunca se sabe o que pode acontecer...
in http://www.speedparty.net/testemunhos.php
Speed dating veio à baila num jantar cá em casa com duas amigas 'encalhadas'. Uma delas é que falou nisso e a outra que desconhecia o assunto ficou de olhos arregalados, com a abertura de novas oportunidades na busca do cavalheiro perdido algures. A outra amiga que trouxe o assunto à baila nunca pensou em participar num evento destes por achar a coisa muito artificial (o método de arranjar alguém), mas a verdade é que (sinal dos tempos) as pessoas têm cada vez menos tempo e disponibilidade mental para conhecer pessoas novas... E qual o mal se alguém der uma ajudinha e proporcionar um ou vários encontros? É disso mesmo que trata o Speed Dating: 5 minutos de conversa com cada participante no evento, uma avaliação pessoal a cada um deles, cruzamento de dados, e já está! Depois o resto fica à responsabilidade de cada um. Existem varias empresas a organizar este tipo de eventos (http://www.speedparty.net,http://www.be2.pt) , para heterossexuais e para homossexuais. Não há muito a perder (provavelmente apenas o valor da inscrição) mas pode-se encontrar a oportunidade e a pessoa que há muito se procura!
No passado Domingo tive o prazer de participar pela primeira vez no Pic Nic dos Bloguistas 2009. Uma iniciativa do Algiboy, e que este ano levou a cabo a segunda edição do evento. Duplicou o número de participantes o que indica que o pessoal ficou satisfeito o ano passado e este ano regressou e trouxeram amigos! Foi o meu caso! Fui na companhia dos Felizes Juntos! O lindo não pode ir por obrigações profissionais :((
O dia correu muito bem, talvez menos interactivo do que eu imaginava, mas mesmo assim muito agradável. Talvez umas actividades que nos obrigassem a comunicar uns com os outros poderia ter ajudado a nos conhecermos um pouco melhor.
Visitamos logo pela manhã, o Museu José Malhôa situado no bonito parque da cidade (onde também decorreu o pic nic), com entrada livre. Depois houve uma breve apresentação dos participantes, e depois começou a preparar-se o almoço. Naturalmente foram-se formando uns grupinhos, uns a falar de BD, outros de assuntos um pouco mais sérios, outros de coisas mais leves! Achei impressionante a organização do Algiboy, visto que não tivemos que fazer nada, parecia que estavamos num restaurante! Depois do almoço fomos ao cafézinho (25 homens juntos, estão a ver a cena?!), e regressamos ao local do pic nic. Conversa puxa conversa, e tive de me ausentar mais cedo do que gostaria! Não trouxe o "prémio" de participação mas fica para a próxima!
Foi interessante ver autores de alguns blogs que acompanho há muito tempo, e verificar que muitas pessoas levam esta "brincadeira" dos blogs muito à séria! Os blogs, acabam por ser um meio de comunicação recente, utilizado de diferentes formas... Quantos mais e melhor, e se tiverem qualidade melhor ainda!
O Blog Ser Gay desta vez esteve presente, e quiçá o próximo jantar não seja organizado pelo blog, como comemoração do 1 milhão de visitantes do blog...
A ver vamos! :))
Venham mais pic nic's!!!
Obrigado Algiboy pela oportunidade! ;)
PS: Quem partilha fotos???
Blogs Participantes
Whynotnow * Comyxtura * TongZhi * Reflection * Felizes Juntos * Eu por aqui, Gay! * Psimentos * Monga * Um voo cego a nada * Gritos, gostos e gatafunhos * Sinest3sia * Ser gay * À volta da fogueira * Percursos *Carametade
Este post é especial... Pedi a um leitor amigo que anda nas lides de sair do armário e conhecer outros gays, o Alexandre, que me escrevesse sobre a sua experiência de travar conhecimento com outros gays. Pedi-lhe, porque eu, já não estou nessa fase e era interessante como se passam as coisas actualmente. Ao que parece não é muito diferente do meu tempo, mas a internet é sem dúvida um meio privilegiado de contacto. No entanto, e na minha opinião pessoal, as tentativas de procurar compatibilidades tanto em sites de encontros, ou de agências matrimoniais entre dois utilizadores registados baseados nos seus perfis, pode e o mais certo é que não resulte... O que atrai dois seres humanos é alguns dos seus interesses comuns, mas é principalmente as diferenças que nos atraem... Ou não será?
Obviamente que o contacto pessoal é essencial para conhecer o outro, e para isso há bares, há discotecas, saunas, e outros locais menos convencionais...
O Alexandre partilha então a sua experiência e fica desde já o meu sincero bem-haja a ele, pela dedicação e tempo dispensado!
Avesso a máquinas, fui uma das últimas pessoas a comprar PC, a aderir à internet e a descobrir sites de encontro para gays. Sempre fui muito céptico a encontros ou amizades feitas em plataformas virtuais, sobretudo em chats, que nunca vim a frequentar. Contudo, tive um professor de Informática que terá sido o 1º português a casar-se com alguém conhecido através de chat (uma brasileira do outro lado do oceano).
A primeira comunidade a que me juntei foi a “blogosfera”. Um rede de blogues e autores que, através de interesses ou amizades em comum, se conectam, comunicam e partilham. Também a comunidade gay usa essa rede para se expressar e dar a conhecer. Trata-se de um meio elaborado, com posts auto-narrativos, informativos ou ficcionados, offline, em que o conhecimento é feito de forma distante. Normalmente, o autor do blogue comunica com os seus leitores através de uma caixa pública, reservada ou semi-reservada de comentários, ou através de endereços electrónicos que autores-leitores disponibilizam nos seus perfis. Daqui podem surgir amizades ou, até mesmo, relacionamentos amorosos, visto que, muitas vezes, a empatia surge pelo conteúdo dos posts, ou pela personalidade de quem os publica e/ou lê. Eu próprio, comentador assíduo, e blogger activo, fiz algumas amizades, bem sucedidas, com troca e partilha de presentes, correspondência e muito mais. Ainda que menos frequente, a blogosfera pode também ser um veículo para encontros sexuais, seja por incitamento do blogger em seus posts, seja por abordagem colateral, através de endereço electrónico, por parte de leitores. Foi através da blogosfera que tomei o primeiro contacto com gays, como eu, e foi através de um blogue por mim elaborado que conheci, em msn, o primeiro rapaz por quem me “enamorei”. Foi através da blogosfera, também, que recebi informação e as primeiras partilhas de experiências homossexuais.
Uma alternativa virtual à blogosfera são os sites de encontro para gays. Dois exemplos díspares são o Gaydar e o Meetic. Apenas me inscrevi no primeiro, e após muita insistência por parte de um amigo gay (por sinal, autor deste blogue “Ser Gay”), que havia conhecido o seu companheiro através dele. Com muita resistência, e alguma curiosidade, elaborei um perfil honesto e comecei trocando mensagens com outros gays conectados à plataforma. Tomei, assim, contacto directo, e on-line, com centenas de gays de todo o país, de todas as áreas profissionais, de todos os estilos e intenções, com perfis verdadeiros e alguns menos verdadeiros. Tomei conhecimento, também, das diferentes realidades e da pluralidade de uma “comunidade” muito heterogénea, que desconhecia por completo. A primeira masturbação on-line, o aprofundamento de questões da (homo)sexualidade, e até mesmo algumas amizades surgiram daqui. Existem dois modus operandi possíveis para contacto, neste tipo de sites: um deles, que nunca usei, é o chat, onde as salas de conversação on-line públicas podem dar lugar, a qualquer momento e de acordo com as vontades, a salas de conversação mais privadas, à semelhança do que sucede com chats de uso geral; o outro método é o da mensagem, estilo sms de telemóvel, convidando quem nos interessa à conversa por msn pessoal. Neste último método, o único que usei, pode ser feita triagem de mensagens, bloqueio de remetentes, troca de endereços e outros contactos pessoais. Por norma, a plataforma serve apenas como “montra” de exposição e troca de endereços electrónicos, sendo o msn o veículo preferencial, por ser mais privado e livre de controlo, para conhecimento e encontro virtual entre gays.
Por serem gratuitos, sites como o Gaydar são amplamente usados por uma maioria de gays, entre os quais estudantes e jovens sem recursos financeiros para suportar a mensalidade de sites mais elaborados e formais, onde fraudes e armadilhas sexuais são alvo de maior controlo por parte dos responsáveis.
O Meetic é um destes exemplos de sites. Nele não encontramos fotos de nús ou semi-nús nos perfis, nem palavras ofensivas nas mensagens de apresentação. Aliás, ao contrário do que sucede no Gaydar, a equipa do Meetic analisa criteriosamente cada perfil e foto antes de ser publicitada. A faixa etária dos membros inscritos é mais elevada, sendo escassos os registos de primeira juventude. Também em intenções de procura, ainda que muitas vezes obscuras, existe uma maior tendência para a procura de relacionamento sólido, ao invés do que sucede no Gaydar, onde as intenções são muito heterogéneas, indo da procura de relacionamento, à procura de aventura sexual sem compromisso.
Meetic e sites idênticos são semelhantes a agências matrimoniais, de elaborada complexidade, onde cada usuário preenche um exaustivo formulário – que por si só dissuade os aventureiros sexuais –, e onde os diferentes formulários são cruzados pelo sistema para averiguar, de forma automática, ou pessoal, se o usuário pretender, as compatibilidades entre membros registados. Normalmente, este tipo de sites oferece gratuitamente um periódo ou um espaço limitado de experimentação, seguida da qual se deverá proceder à subscrição de uma taxa mensal, semestral ou anual para aceder ao serviço. Eu procedi a este periódo de experimentação, por curiosidade, e fiquei surpreendido com a eficiência do sistema. Contudo, os longos formulários, bem como as taxas de subscrição, afastam jovens como eu.
Apesar de ser um conhecido lugar virtual de engate, Gaydar proporcionou-me alguns amigos, algumas conversas em msn muito enriquecedoras, e o contacto com um rapaz que se foi tornando, para mim, especial.
Cada plataforma ou tipo de sites de encontro para gays tem as suas vantagens e desvantagens, dependendo do que se procura, de quem procura e de como se procura. Assertividade, e alguma cautela (sobretudo na revelação de informações pessoais) é a atitude recomendada em todos eles. Contudo, este método virtual de conhecimento entre gays pode ser, e é, uma ajuda fundamental para pessoas que se encontram isoladas pela geografia, pelo medo, ou pela timidez, como sucedeu no meu caso. E “porque nenhum homem é uma ilha”, vale a pena tentar lançar pontes…
Quem ainda não ouviu falar nos famosos QUARTOS ESCUROS? Por cá, ainda não há muitos, mas lá fora, nas maiores cidades europeias é coisa que não falta!
Para mim os quartos escuros sempre foram algo que me meteram medo, receio, sei lá... Fazia-me confusão entrar num sítio onde não se vê um palmo à frente do nariz... Imaginava que ia ser violado! Ehehehe! Mesmo acompanhado do lindo, nunca fui muito de entrar...
Estas férias foi diferente... O lindo foi ver e como não vinha de lá, fiquei logo a fazer filmes na minha cabeça, e entrei... Dei com ele lá num corredor (bem comportadinho) e então fui ver o local com mais em promenor... Na encruzilhada de corredores uns completamente escuros, outros com uma penumbra... Assentos em cabedal, suspensas com correntes também podem ser encontrados, para quem quiser pinocar por ali, e cabines com um buraquinho numa das parede para quem aprecia sexo oral ou penetração em/por pila alheia. Outras cabines, podes simplesmente servir de recanto para um encontro sexual, ficando ao critério de quem a ocupa o número de participantes e se a porta fica aberta aos olhares curiosos...
Mas é nos corredores completamente às escuras que a "tensão sexual" aumenta... A sensação de ir apalpando o terreno para se conseguir avançar, sentir homens ali encostados de um lado e do outro, sentir em muitos casos pilocas ao laréu, e ouvir respirações intensas e alguns suspiros... Bom, depois cabe a cada um escolher se entra no "jogo sexual"... Não é difícil entrar no clima, e portanto, é preciso ter muita consciência e saber manter a cabeça (ou as cabeças! Ehehe!) no lugar.
Em Portugal, podem encontrar-se quartos escuros em Lisboa, no bar Bric a Bar, e nas saunas (se tiverem conhecimento de mais algum sítio façam-me saber por favor!).
Todas as relações são diferentes... Uns gostam de estabilidade (emocional) e outros gostam de menos estabilidade, ou seja, de relacionamentos que sejam quase como andar de montanha russa! Tão depressa se está lá em cima, como se dá um reviravolta e fazemos uma razia ao chão! Eu gosto mais da primeira opção, e o lindo também... Pelo menos a duração do nosso relacionamento já se pode enquadrar no primeiro cenário. Mas, um amigo nosso, contra tudo o que afirma, dá tudo por uma bela aventura (emocional e sexual). É ouvi-lo a dizer "gostava tanto de ter um relacionamento como o vosso!" e vê-lo nos chats em engates puramente sexuais.Esta aparente contradição tem a ver com o facto de o racional lhe dizer algo e o íntimo lhe pedir outra. Qual acaba por ganhar? A íntima claro... E qual o resultado? É óbvio, não consegue ter estabilidade emocional (dizem vocês: "Então, mas se é isso que ele procura...", e eu concordo com vocês!) no entanto apregoa sempre querer achar a sua cara metade com quem possa iniciar uma relação mais estável. Ainda há pouco tempo acaba de saír de uma paixão arrebatadora , que durou 2 meses, que o levou lá acima, às nuvens, mas que depressa o fez bater no chão! Mesmo assim já se prepara para entrar noutra, do mesmo nível da anterior! E anda nisto há anos!!! Eu já lhe disse que é um caso patológico (na brincadeira, claro!) mas ele, sorri, e não reage! Conhece a maioria das pessoas através do msn, consegue tratá-los como namorados sem nunca os ter visto ao vivo e a côres, e acredita conhecer muito bem as pessoas que estão do outro lado...! Mas pelo andar da coisa, esta situação, daqui a alguns anos, será com certeza o pão nosso de cada dia, e isso poderá significar um mundo sentimental cada vez mais virtual!
Bom ou mau? O tempo o dirá...
... Partilho hoje a bonita história que me chegou de uma leitora. Não se consegue ficar indiferente e como ela própria diz, a publicação da mesma pode ajudar a dismistificar e ajudar outros a nunca desistirem de ser felizes!
Leiam e digam lá se não tenho razão!
Obrigado A.. Beijo grande para vocês!
Hoje partilho a história do Zé, que poderá ser muito bem a história de tantos outros zés deste país e por esse mundo fora. O PSIcólogo do blog, continua de serviço e a responder às perguntas que lhe vão chegando através do email blogsergay@hotmail.com. A confidencialidade é garantida.
Vejamos então a história do Zé...
LEITOR
Zé, rapaz sensivel e com alguns tiques, sempre foi apelidado de "o zé?? ahh o paneleiro", coisa que fez a adolescencia parecer feia, mas nem de todo o foi, a vontade de zésentir prazer pensando em homens foi desde sempre muito vincada. Sites porno gay, fantasias gay, sim, o zé era gay, so que nao queria admitir, pois até se sentia apaixonado por umas miudas. O tempo passou e aos 18 anos, o zé pensou que queria um melhor amigo, mal sabia que queria era um namorado, lutou por conhecer rapazes para conquista los, e pelos menos 5 que hetero seriam lhe, se prostaram sobre o ze, pelos encantos e pela dedicação, contudo nunca existiu contacto sexual, nem constatação da realidade, zé continuava a pensar que eram melhores amigos, mas esquecia se que exigia o que se exige de um namoro. Passando a frente, que a historia é longa..
Zé estava na faculdade, virgem tanto de mulheres como de homens, faltara lhe sempre a coragem para ter relações com um homem. Ora um dia, alguem lhe pergunta as horas junto da maquina de cafe, zé responde, e o estranho afasta se para o piso inferior, mas zé ficou interessado, entao dirigiu se tambem para o piso inferior e num departamento onde estava o estranho, meteu se na conversa, e ate que ambos decidem ir embora, contudo, zé sedutor afirma "ah tenho de ir a casa de banho" ao que o estranho diz "tambem vou". Já na casa de Banho, a conversa puxa a massagens no pescoço, quando alguem entra, e atrapalhados zé e o estranho afastam se, mal o alguem entra na divisoria da wc, zé encosta o estranho contra a parede, o que resulta numa curte na casa de banho, e num orgasmo rapido, atraves de uma ajuda de mãos.
Zé ficou radiante, situação engracada. Mas ficou por ali.
A história é grande, Sr, PSI, caso nao tenha tempo agora é melhor ler depois. eheh.
Zé apos este seu encontro decidiu que ia perder a virgindade com um homem, e a um dos seus contactos do msn que ate era de perto, Zé revelou a sua entidade, combinou um cafe, e acabou por ser passivo nessa noite. Sinceramente, Zé esperava mais qualquer coisa.
Enyão decidiu procurar um passivo, e agora a historia complica.
Um desconhecido da net, que queria muito dar prazer a Zé, e nem se quer pretendia usar protecção, mas Zé usou, mas Zé com o entusiasmo do prazer de ser activo, acabou por atingir o orgasmo em pleno acto, ora quando retirou, verificou, em panico que a sua protecção estava rota!!!
PANICO! Zé nao dormiu, nao comeu, chorou, pois devido à pressao do passivo em faze-lo sem protecção e pela conversa desse mesmo passivo, era certo que algo estava errado, SIDA talvez, certamente, Zé morreu em desgosto nos dias seguintes, isolou se, chorou, ate que teve de desabafar com a mae, vez analises uma duas e tres vezes, a ultima apos 5 meses do contacto, NEGATIVO! Os médicos disseram que tava tudo bem, para esquecer, mas Zé nao esquece, e em 1 ano e meio apenas foi passivo por 5 minutos nao conseguindo continuar a pensar no que passara. 1 ano e meio de brincadeiras com as maos com um amigo, esse mesmo amigo que o levou a ser passivo por 5 mim.
Zé, obviamente está traumatizado!!
Mas a história, agora é outra, na luta pelo seu melhor amigo, Zé encontrou o amor!
O que ao inicio era amizade, para Zé é agora amor! arde por dentro e por fora!
Mas o amigo de Zé é Hetero! lá está! mas um Hetero estranho, um Hetero que diz adoro te, que diz nao te vou perder, que da beijos na face de Zé, que passa noites abracado ao Zé, namorados?! sim, o zé acha que sim, mas quando beijou o amigo a resposta foi a pior "tão, zé!!" mas o amigo continua a estar com o Zé como se tudo fosse um namoro, telefonam um ao outro, partilham noites e noites, mas o estranho é que o amigo nao quer passar de amigo...
Zé está confuso, porque ama o amigo, mas o amigo apesar de parecer que gosta do Zé nao quer avançar para alem do ja tanto que partilham, desde noites passadas juntos, abracados, de massagens com oleos, de beijos na face, de frases e mais frases de carinho!
Zé continua sem saber o que fazer!
Primeira Questão:
Terá, o Zé, motivos para pensar que está contaminado (certamente que a resposta será: vá mas é fazer novas analises) talvez sim
Segunda Questão:
O amigo está a descobrir se? ou é maluco?
Nota: A relação com o amigo dura à 5 meses, com bastantes beijos roubados à força, os quais o amigo reclama, mas continua a dizer que o Zé o faz feliz, e que não tem ninguem como ele!
Fico à espera de algum apoio, porque os amigos que sabem, dizem que talvez o amigo esteja a aproveitar-se do facto de Zé o fazer sentir bem, numa atitude de egoismo, outros dizem que o amigo está a sair do armario, e se continua a querer passar noites sozinho com o Zé é porque está interessado!
O bom da História é que Zé vive bem com a sua Sexualidade, já tendo dito aos amigos em quem mais confia e até a propria mãe!
Zé, é feliz com o amigo, muito feliz, e sente um amor que nao tem fim, Zé apenas tem medo que o amigo nunca se assuma, aí Zé vai sofrer ainda mais!
O PSI RESPONDE:
Quem não teve a dúvida se o nosso companheiro nos ama ou se apenas precisa de nos ter a seu lado? A mim já surgiu muitas vezes a pergunta, obviamente que em alturas de arrufos com o lindo... Mas bem, o relato que trago desta vez, enviado para o nosso PSI (continuem a enviar as vossas questões/dúvidas para o PSIcólogo do blog, através do email blogsergay@hotmail.com. A confidencialidade é garantida!), é bem mais dramático! Deixo então o depoimento e a resposta do nosso PSI, e espero que possa ajudar pessoas que estejam na mesma situação...
O LEITOR:
Prezado PSI, o que relato na linhas que se seguem aproxima-se mais de um desabafo 'sufocado'. E não , propriamente, uma pergunta. Trata-se de uma longa e dolorosa história, mas, por força da ocasião, procurarei resumir.
Em meados de 2003, quando saia de um problemático relacionamento (homossexual), fui convidado por um amigo para conhecer uma sauna gay (até então eu não havia visitado nenhuma). Talvez por estar fragilizado emocionalmente e pela falta de vivência (experiência),
fiquei, simplesmente, alucinado por um dos "massagistas" que lá "trabalhava". Não era um interesse sexual. Era algo mais... incontrolável... insuportável. Passei a frequentar 2 (3, 4) vezes aquele ambiente com o intuito de vê-lo, trocar duas ou três palavras (e sofrer MUITO quando o via em investidas para seduzir algum "cliente". Não demorou muito e o rapaz já dava sinais de interesse (?) por mim. Passei a acreditar que entre nós nascia o amor. Resultado: menos de três meses depois de minha primeira visita à tal sauna, já estávamos nos relacionando seriamente e, é claro, ele saiu do "emprego". Foi um início de relacionalmente muito difícil. Passei a descobrir informações sobre ele que minha razão orientava para um final breve, urgente. Mas meu coração... Ah! Esse parecia ver aquilo
tudo como virtudes: a) era casado com uma mulher e sustentava para a família uma identidade heterossexual; b) tinha um filho de um primeiro casamento; c) possuia alguns roubos nas costas; e d) usava drogas (todas as que conseguisse, mas principalmente CRACK. Embora eu soubesse de tudo isso, e ele sabia que eu sabia, mantinha a
mesma paixão e o mesmo carinho.
Por conta de uma aprovação em concurso, precisei mudar-me para Rio Branco (Acre). viajei sozinho, mas não demorou muito e ele conseguiu meu telefone e começou o trabalho mental para que eu enviasse as passagens para que ele viesse morar comigo. Não deu outra: veio e trouxe consigo todas as suas mazelas. Contrariando tudo o que eu
acreditava sobre mim mesmo; e contra, também, a educação que eu havia recebido de meus pais, passei a usar drogas também. No início era apenas maconha. Depois, passamos a cheirar cocaína. E, por fim, veio o inimigo-Mor: o crack. Até hj não consigo entender como fui entrar nessa roubada.
Como consequência disto, passei a faltar o trabalho (quase 01 ano empurrando atestados), acabei com a harmonia em minha família, pois eles descobriram e a partir daí, foi só sofrimento de TODOS. Ganhava, razoavelmente bem (para duas pessoas): proximadamente 6 mil. Todo esse dinheiro "virava fumaça". Passei a dever em bancos, em lojas, a
amigos, a parentes, a desconhecidos... Minha vida virou um inferno. A gota d'água foi a vinda de minha mãe até esse Estado. Quis me internar, iniciou, para nós dois, uma série de tratamentos...
Enquanto ele achava que melhorávamos, que tínhamos parado... Fingíamos tomar os remédios e continuávamos no crack. E estamos até hj. Mas há uma diferença: atualmente, eu desejo MUITO parar, e tenho fito esforços sobre-humanos para ir diminuindo... diminuindo... até, se Deus quiser, parar por completo. Ele, ao contrário, aumenta a dose a
cada dia, e com isso somente eu saio prejudicado Já não o vejo mais da mesma forma. às vezes nem quero vê-lo. Mas também não consigo me imaginar sem ele.
Diga-me algo... Preciso ouvir alguém que não esteja envolvida no drama!
O PSI RESPONDE:
No dia mundial de luta contra a SIDA, deixo, como outras vezes já abordei aqui, mais do que palavras, deixo uns vídeos de duas campanhas de luta e um vídeo explicativo do processo de contaminação e tratamento, legendado em português. Vale sempre a pena saber do que se fala e não esquecermos de na hora H usar o PRESERVATIVO!
O fim de semana que passou tivemos o prazer de ir jantar a casa de uns amigos recentes, também eles gays e a viverem numa cidade do interior. Uma relação sólida, muitas vivências e um futuro sonhado a dois, numa relação que já dura há alguns anos, fazem deles um casal estável, com (como todos os outros) problemas que vão sendo ultrapassados. Interessante mesmo, para além da belíssima ementa preparada pelo amigo J., foi a conversa que se estendeu durante algumas horas... Dei por mim a determinada altura, a fazer minhas as palavras do J., mas isto recorrentemente. Problemas na gestão da limpeza da casa, onde um fica sempre mais sobrecarregado que o outro devido à menor capacidade de conviver com a desarrumação... Depois os filhos,a adopção... A vontade de um e a renitência do outro... E depois os animais em casa, a vontade de um e o desespero do outro... E depois o sexo, as fantasias e desejos... E depois a frequência de alguns locais gays, o entendimento diferente de cada um: um curioso a querer ver e conhecer tudo e o outro a achar que aqueles locais são a "ocasião que cria o ladrão", e que portanto são elementos que que podem causar instabilidade no casal e por isso devem ser evitados!
Enfim, pareciamos casais gémeos, tal a semelhança dos problemas e vivências partilhadas, em que as diferenças eram as excepções que confirmam a regra...
Foi um belo serão, e era isto mesmo que sentiamos falta, a partilha de experiências e vivências de outros casais gays...É assim que aprendemos, crescemos e podemos partilhar para melhoria de todos...
Obrigado J&J
Pois, esta semana vi-me de regresso aos encontros marcados através de contacto virtual, entenda-se internet com a ajuda deste blog. Um casal leitor lançou-nos o repto para uma saídinha e nós aceitamos a proposta. No dia marcado, foi engraçado, pois vi-me novamente com as mesmas dúvidas que há já uns bons anos eu tinha: "Serão de confiança?", "Serão simpáticos?", "Terão segundas intenções?", "Do que vamos conversar?", "E se não houver empatia?"... Enfim, um grande número de questões, queo nunca mais tinha pensado, mas que agora o que mudava é que eram questões partilhadas com o lindo... E lá fomos para o local combinado, e os nossos "parceiros" de aventura la apareceram. Foi o início de uma boa conversa, com um casal bem disposto que tal como nós sentiam-se um pouco "isolados", e daí terem procurado por um casal gay para partilhar vivências... Eureca! Acharam eles e achamos nós e estamos muito contentes! Tenho a certeza que temos novos amigos!
:))
Já abordei este assunto várias vezes aqui no blog, e não me parece demais voltar a tocar nele... Isto, porque recebi hoje um link através do messenger, de um conhecido, que me mostrou uma página onde se encontra literalmente exposta uma conversa supostamente pessoal tida no conhecido e amplamente usado Messenger. Estas conversas, que agora podem facilmente ser guardadas em histórico podem vir a tornar-se embaraçosas ou até mesmo prejudiciais quando não sabemos qual a verdadeira intenção de quem está do lado de lá. É sabido que com a proliferação de chats e aplicações de conversas instantaneas, o risco que corremos ao dizer ou fazer determinadas coisas pode no futuro vir a comprometer-nos. Este é um exemplo de isso mesmo, e acho que nos deve motivar a reflectir sobre o assunto. O link de que falo, para quem é mais curioso é: http://www.viriatoweb.com/modules.php?name=Forums&file=viewtopic&t=9 :)