Já por aqui disse mais do que uma vez que o meu relacionamento (que completará este ano 18 anos!) começou através do site de engates Gaydar e resultou! Continuo a acreditar, talvez cada vez mais pela força das circunstâncias, que os sites de encontros online são uma boa alternativa para os que (cada vez mais) não têm tempo ou possibilidade ou vontade de sair para a rua para locais de diversão para conhecer pessoas. Hoje em dia, na comunidade gay, um dos que mais ouço falar é no Grindr e como não tenho conta criada não sei dizer bem como funciona, porém não será muito diferente do que havia na altura, sendo que agora se usa mais no telemóvel (com apps) e usando a funcionalidade de GPS que nos diz exatamente, quem está ao nosso redor (registado no site). São algumas facilidades adicionais e que imagino que facilitem ainda mais que se trave conhecimento. Porém, e era aí que queria chegar, o Facebook, para mim, sempre foi e é uma rede social no verdadeiro sentido da palavra. Uso-o para partilhar com quem quero (amigos ou alguma selecção de pessoas) cenas pessoais, mensagens, ideias, desabafos e encontrar pessoas que por ventura eu tenha perdido o rasto e outras novas que me vão surgindo. E é neste ponto, que por estas últimas semanas tenho percebido que afinal o Facebook é também mais do que uma rede social "normal". Isto porque iniciei um pequeno projecto pessoal de decoração, o AzulejosPT, e fiz publicidade da página no Facebook deste negócio num grupo Queer, que por causa disso me deu alguma visibilidade nesse grupo que originou uma série de pedidos de amizade. Fui aceitando esses pedidos de amizade (com a tag de #conhecidos) com o interesse de os convidar a seguirem a página do AzulejosPT. Lá devo ter aceite alguém muito bem cotado, que comecei a receber pedidos em grande número, a chegar aos 100 por dia. Deu-me jeito confesso pois foram todos convidados para conhecerem o meu projecto pessoal. Porém (tudo isto para chegar aqui!), comecei a ser abordado de forma bastante regular por estas novas amizades, via Messenger, e de muitos olás, respondi a alguns, e em quase todos começava por receber piropos e com duas ou três frases, chegava-se logo à parte tão usada do "dd tc" e já sabia para onde ia evoluir a conversa. Obviamente que aos poucos que respondi disse que era casado, alguns resistiram mas a maioria (obviamente) foi-se! Não fazia ideia que o Facebook era tão usado para engates como me parece (agora) que é! A mesma coisa se deve passar com o Instagram embora eu não tenha essa experiência. Isto leva-me a crer que as coisas, nesta vertente, afinal não mudaram muito e (quiçá!) ainda bem! Sendo que, nada como ao vivo e a cores, o chat deve ser apenas o pontapé de saída. Um dia contarei uma história que tive conhecimento de grande burla online, relacionado com este tipo de chats de encontros...