É cada vez mais um assunto em voga, e por isso mesmo desperta cada vez mais a curiosidade de muitos. As medicinas alternativas e/ou terapias complementares escondem um mundo novo (novo apenas para alguns, porque efectivamente há muito que existem!) e o Alexandre, nosso "filhote", já me tinha lançado o repto para falar aqui sobre o assunto. A ideia ficou, e decidi então convidá-lo a escrever sobre este tema e a partilhar aqui no blog. Ele aceitou (não tinha alternativa!não se nega nada aos papás!) e escreveu um texto que irá ter continuação em um (ou mais) posts posteriores. Espero que gostem e aprendam algo! :))
“A Medicina tem como princípio adoptar novos tratamentos apenas quando os mesmos têm eficácia, indicações e segurança comprovados cientificamente. O uso de terapias por médicos sem o reconhecimento científico adequado pelos órgãos competentes é proibido.” (In wikipedia)
Na minha última visita a casa do Cristms, e confortavelmente recostado na sua chaise-longue, fui contando-lhe as novidades da minha vida pessoal, a que o meu relacionamento não podia escapar. Namorando com alguém que faz da naturopatia um modo de vida, e que tem um conhecimento muito vasto na área das terapias ditas “alternativas”, o assunto caiu, inevitavelmente, nas aprendizagens de Reiki onde o “Lindo” do Cristms se tem aventurado. Fiquei surpreendido por ver alguém que trabalha em medicina dita “convencional”, numa unidade hospitalar estatal, com tanto interesse por uma terapia que, em muito, desafia as “comprovações” científicas. Isto é um bom sinal.
A mudança de paradigma, nas últimas décadas, surgiu fruto de um certo desencanto pelos métodos “intrusivos” e “compartimentados” da ciência. Apesar de eficaz na “supressão” dos sintomas e de algumas doenças, sendo pioneira no método cirúrgico, a medicina convencional vem perdendo terreno para a medicina natural e para terapêuticas que encaram a doença como um bloqueio energético de cariz físico, emocional e/ou espiritual. A abordagem é holística, tomando o paciente como um todo, e a doença como uma mensagem de desequilíbrio. E as pessoas aderem. Sobretudo para o alívio da dor, durante anos menosprezada nos cuidados hospitalares, bem como para evitarem os muitos efeitos secundários da terapia farmacológica (de salientar que a indústria farmacêutica é uma das mais poderosas e maiores manipuladoras de opinião pública, gerando enormíssimas receitas financeiras).
O quadro legal destas terapias tem sido alvo de acalorada discussão, nestes últimos anos. Somente alguns países tiveram a coragem de as incorporar nos cuidados médicos, como terapias complementares, e em número restrito. A Organização Mundial de Saúde pede cautela aos utilizadores, devido às inúmeras práticas fraudulentas a que a área se presta. Os bons profissionais pedem a existência de organismos de formação e certificação qualificada. Mas nem sempre é possível submeter métodos alternativos às medições científicas. Surgem assim, aqui e ali, clínicas e espaços dedicados a acupuntura, aromaterapia, arte terapia, auriculoterapia, ayurveda, biodança, bioenergologia, cromoterapia, fitoterapia, florais de Bach, homeopatia, iridologia, magnetoterapia, quiropraxia, reflexologia, tratamento espiritual, medicina ortomolecular, terapia multidimensional, reiki, shiatsu, cristaloterapia, xamanismo, e por aí fora… Seria impossível nomeá-las todas, e muito menos explanar cada uma delas. Normalmente, as pessoas recorrem a elas por conselho amigo, ou informação adquirida por meios informais.
Actualmente, assiste-se a uma emergente tendência de integrar os métodos alternativos com os convencionais, em mútua cooperação, há medida que o ocidente descobre e aceita o conhecimento das culturas ancestrais, e a ciência se rende à evidência dos seus limites. Procura-se promover um bem-estar completo e geral. Spas com oferta multivariada são disso exemplo, a saúde aliada ao bem-estar integral.
Num próximo post, e se o Cristms me deixar, vou mostrar-vos alguns dos segredos destas terapias. Um mundo novo, que me era completamente desconhecido, e ao qual me rendi para curar os meus próprios bloqueios e doenças. Veremos como gente se curou de cancros de diagnóstico irreversível apenas ingerindo vegetais crús, e como muitos solucionaram depressões sem cura psiquiátrica com recurso a anjos e a seres de luz. As terapias alternativas desafiam a ciência e a fé de cada um. Todas elas são testemunhos de um potencial ilimitado de auto-cura, há muito esquecido pela nossa civilização.