Sexta-feira, 11 de Março de 2011

Mais uma estreia, "ALHEADO"

O Projecto Magnólia vai estrear mais uma peça, desta feita "ALHEADO", baseado no texto de Fernando Pessoa "Na Floresta do Alheamento". A encenadora, Ester Gonçalves, minha partner do Projecto Magnólia, tem investido muito do seu talento, esforço e amor neste projecto que estreia dia 18 de Março em Sintra, no teatro Reflexo. Partilho o cartaz e aguardo as vossas reservas! ;)

 

publicado por cristms às 01:20
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Domingo, 21 de Março de 2010

No Dia Mundial da Poesia, ouçamos...

Ary dos Santos... Deixou-nos há 25 anos mas o que escreveu permanece sempre actual... Partilho quatro vídeos do album RUA DA SAUDADE, albúm de homenagem a Ary dos Santos... Para além das letras, as intérpretes fizeram um excelente trabalho... Confiram!

 

publicado por cristms às 15:57
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Segunda-feira, 20 de Julho de 2009

Antes de levantar voo...

... quero deixar-vos o link para (quem quiser, obviamente) ouvirem o programa de rádio Sessão da Noite da Antena 1, que foi para o ar na noite de Sexta para Sábado. "Forbidden Colors" é  o nome do "filme" e o alinhamento inclui, para além de músicas sempre actuais, três poemas ditos por mim e escritos por Alexandre Inácio, os quais já publiquei em posts anteriores. Fui também informado pelo autor do programa que este foi um dos mais ouvidos de sempre... Porque será? :)

 

Ouçam  em http://tv.rtp.pt/multimedia/index.php?prog=3446 o programa 23.

 

:))

 

sinto-me: orgulhoso
publicado por cristms às 17:46
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Sábado, 18 de Julho de 2009

“Te Deum”

E como prometido, publico o último poema que poderão ouvir hoje, Sábado, de madrugada, no programa Sessão da Noite da Antena 1, pela uma hora da madrugada. O autor já sabem quem é, o Alexandre O Grande, ou Alexandre Inácio, e é com muito prazer e com um grande bem-haja que vos deixo as suas palavras...

 

 

“Te Deum”

 

Desesperado…

Moribundo…

Ajoelho-me ao altar da igreja velha.

O Silêncio cáustico chupa as lágrimas

Que se me jorram das entranhas…


 

Em jejum,

Sem fome…

A Fraqueza do espírito contorce-me o corpo.

Desabo os ossos pelo chão…

E desmaio a Vida…

 

Gelado,

Sem frio…

Entreabro os olhos e vejo a Luz…

Rompendo a estátua de Cristo,

Sai ele próprio vivo, inteiro, nú.


 

Assustado,

Incrédulo…

Vejo-o aproximando-se de mim

Príncipe, perfeito, sem coroa, nem espinhos

Cegando-me com os olhos doces de alecrim.

 

Firme,

Misericordioso…

Estende o braço e segura a minha mão.

Aligeira-se a minha Dor

E sorri-me calmo, com mansidão…

 

De rompante,

De surpresa,

Esmurra-me a cara sem defesa

Caio ao chão perdido

E atira-se em pontapés ao corpo estendido.

 

Contorço-me,

Aflito…

Arrasta-me pelos cabelos

Violento, pelos bancos cúmplices

Choro desterrado as vísceras que me doem.

  

À porta,

Frente ao Mundo,

Ergue-me moribundo nos seus braços

E dá-me um beijo terno, nos lábios,

Que me sabe a fel…

  

Desnorteado,

Sem sentidos,

Correndo-me as lágrimas pelo rosto em sangue,

Pergunto-lhe:

Serei expulso do céu,

Por fornicar homens como eu?

Responde-me apenas:

A tua alma é minha.

O teu corpo é teu.

sinto-me: a contemplar..
publicado por cristms às 02:18
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Quarta-feira, 15 de Julho de 2009

"De máscaras feito…"

Como já referi, na madrugada do próximo Sábado, mais propriamente à uma da manhã, irá para o ar mais um programa "Sessão da Noite" da Antena 1. Este terá temática gay e nele ir-se-ão ouvir três poemas: um, o Cores Proibidas, este que hoje divulgo e um outro que divulgarei antes do próximo Sábado. O autor, Alexandre Inácio, um leitor e amigo do blog é o autor deste poema que hoje publico e do próximo a publicar. Agora digam lá que este rapaz não tem jeito?! hein?!

Deliciem-se....

 

De Máscaras Feito

 

Não tenho corpo

Nem uma alma só

Se tiro a máscara

Fico nú.

 

Em carne viva

Sem pele

 

Gasta, podre

Em nojo crú.

Asco de mim,

Ser assim.

 

Actor sem papel,

Sempre em palco,

Sempre outro,

Nunca eu por mim.

 

Por amar

Quem não convém

Por foder

O que se desdém

 

Mudo a alma

Visto o prazer

Proibido

Secreto meu

 

Conhecido

Desejado

Do inferno ao céu.

 

E de máscaras feito

Ponho e reponho

Personagens

De pesadelo, 

De sonho

Ocultas, escondidas

D’alheio peito.

 

Espelho reflectido

Dou imagem

Que me dão

E assim vivo

Feliz

Expurgando

Purificando

O que ninguém se diz.

 

Sou messias.

Entrego o corpo.

Entrego a vida.

Salvo o mundo

Do pecado

Da carne

Reprimida…


 


 

sinto-me: bem...
publicado por cristms às 20:55
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Domingo, 5 de Julho de 2009

Cores Proibidas


 

Brevemente, na Antena 1, no programa Sessão da Noite, irá ser dedicado à temática gay. A convite do autor do programa, aceitei declamar uns poemas, três mais precisamente, escritos pelo Alexandre Inácio, leitor do blog e (já) amigo pessoal. Gentilmente aceitou o desafio e escreveu dois poemas, e traduziu este que hoje publico. Fica também uma versão da mesma música, um solo, a piano.. Ponham a tocar e leiam o poema... ;)

 

 

 

Forbidden Colours (Cores Proibidas) é o título de uma música (1983),composição do japonês Ryuichi Sakamoto, letra e interpretação do britânico David Sylvian, trilha principal do filme, do mesmo ano, "Merry Christmas, Mr.Lawrence", do realizador Nagisa Oshima. A letra descreve o sofrimento e contrariedades resultantes do peso das mentalidades a respeito da homossexualidade. A luta interior contra si próprio, sintetizada na expressão do refrão "my love wears forbidden colours..."
 

 


 CORES PROIBIDAS

 

 

As feridas nas tuas mãos parecem nunca sarar

 

 

Eu pensava que tudo o que era preciso era acreditar...

 

 

 

Aqui estou eu, longe de ti à distância de uma vida

 

 

O sangue de cristo, ou o batuque do meu coração

 

O meu amor veste cores proibidas,

 

 

A minha vida acredita...

 

 

 

Anos sem sentido correm sobre mim

 

 

São milhões os que dariam a vida por ti

 

Será que nada sobrevive?

 

 

 

 

Aprendo a lidar com estes sentimentos à minha volta,

 

As minhas mãos na terra, enterradas dentro de mim.

 

 

O meu amor veste cores proibidas,

 

A minha vida acredita, outra vez, em ti.

 

 

 

 

Caminharei em círculos

 

Duvidando do terreno que fica para trás,

 

 

Tentando mostrar uma fé inquestionável em tudo

 

Aqui estou eu, à distância de uma vida, longe de ti

 

 

 

O sangue de cristo, ou o coração que muda.

 

 

 

O meu amor veste cores proibidas

 

 

A minha vida acredita

 

O meu amor veste cores probidas

 

A minha vida acredita, outra vez, em ti.

sinto-me: de cores alegres
publicado por cristms às 13:21
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